quarta-feira, 23 de julho de 2014

A CBF rica e os clubes pobres e falidos!

QUARTA FEIRA, 23 DE JULHO DE 2014.
Ana Cecilia e o aniversariante Guina Paiva
Ana Cecilia e o aniversariante Guina Paiva
As mudanças no comando técnico da Seleção Brasileira e a falta de um calendário para a maioria dos clubes brasileiros, que gera desemprego no futebol, foram alguns dos assuntos destacados no programa Cadeira Cativa da Rede Família de Televisão. O convidado especial foi o treinador Márcio Bittencourt, ex-Corinthians. Com duas horas de duração, o Cadeira Cativa é “ao vivo” começando sempre às 19 horas e vai até às 21 horas no comando geral de Guina Paiva, um dos poucos cronistas a prever que a Seleção Brasileira iria fracassar na Copa do Mundo. Aliás ele foi surpreendido por um bolo para comemorar seu aniversário. Além de Guina Paiva e Ana Cecília Pereira, apresentadora, tomam parte do time esportivo da Rede Família, o experiente jornalista Artur Eugênio Mathias (diretor do Portal Futebol Interior), o narrador Roger Willians e o repórter Nando Lopes. 
SELEÇÃO VIROU PIADA
A discussão começou, naturalmente, com a escolha da CBF de Gilmar Rinaldi, que se diz ex-empresário, e com a confirmação da volta de Dunga para comandar a Seleção Brasileira. “Independente dos nomes escolhidos, o que importa é mudar a mentalidade e os projetos, num plano a longo prazo”, comentou o técnico Márcio Bittencourt, convidado da noite. Mais contundente, Artur Eugênio Mathias, se mostrou indignado pela escolhas erradas da CBF. E cobrou uma postura mais firme dos opositores da CBF, principalmente aos políticos. “Cabe ao senador Álvaro Dias, ao deputado federal Romário e ao ministro dos esportes, Aldo Rebelo, cobrarem e vigiarem as ações da CBF. Caso contrário, serão eles que serão cobrados e não José Maria Marin e seu vice Marco Polo Del Nero”, afirmou.
FALTA CALENDÁRIO
A conclusão simples é que os clubes estão falidos por falta de incentivo e apoio da CBF e das Federações. Por isso, Artur Eugênio defendeu a tese de anistia fiscal e tributária para todos os clubes do Brasil. “Se o governo federal não cobrou nada da Fifa, isentando a entidade de tudo, porque não pode perdoar as dívidas do Corinthians, do Flamengo, da Catanduvense, da Francana e assim por diante? Pode, sim senhor. Basta querer. É SÓ TER vontade política”, concluiu. Roger Willians lembrou da falta de calendário dos clubes do Interior. No momento, 26 clubes profissionais de São Paulo estão parados. Isso gerou uma conclusão igual de todos: falta um calendário anual que possa contemplar os clubes que não estão participando do Campeonato Brasileiro. “Isso significa emprego para muita gente, como técnicos e suas comissões técnicas, jogadores e muitos outros profissionais necessários. São 26 clubes em São Paulo e dezenas e dezenas pelo Brasil inteiro, o que significa um desemprego em massa que não é notado e não faz parte das estatísticas do governo”.
Fonte: Agência Futebol Interior (AFI). 

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