Terça-feira, 06 de fevereiro de 2024.
América-RN critica pênalti marcado para o Fortaleza
Da Redação - NE45
A Confederação explicou que não há VAR nas partidas devido a falta de condições técnicas dos estádios
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) confirmou o erro da arbitragem no pênalti marcado a favor do Fortaleza na partida contra o América-RN na Copa do Nordeste no último sábado (3). A Comissão de Arbitragem também explicou o motivo de não ter VAR na fase de grupos da competição.
O América-RN e a Federação Norte-rio-grandense fizeram uma reclamação formal na Ouvidoria de Arbitragem logo após o jogo. A Comissão da CBF concordou que após análise das imagens, é possível ver que não houve penalidade.
“Analisando as imagens é possível perceber que não ocorreu a suposta infração, assinalada no campo de jogo. É matéria de preocupação da CA-CBF que os árbitros sejam orientados a identificar e diferenciar criteriosamente as forças e os contatos utilizados pelos atletas, durante as disputas nas partidas, que possam ser consideradas normais e as que possam ser faltosas”, respondeu a Comissão.
Eles informaram ainda que a equipe de arbitragem será “corrigida quanto a necessidade de aprimorar esta percepção”.
O pênalti marcado a favor do Fortaleza foi em cima de Marinho. O atacante estava dentro da área quando o goleiro Renan Bragança fez o movimento de tirar a bola do alcance do atleta. Ele caiu e a árbitra Ruthyanna Camila Medeiros da Silva sinalizou a penalidade, que empatou o jogo em 1 x 1.
CBF fala sobre utilização do VAR na Copa do Nordeste
O erro de arbitragem na partida entre Fortaleza e América-RN, assim como em outros jogos, poderia ser evitado com o uso do VAR. Lembrando que o uso da tecnologia no Nordestão só será válido a partir das quartas de final.
O América e a FNF solicitaram o uso do VAR nos jogos da fase de grupo, e a CBF explicou que no momento, isso não será possível por falta de estrutura dos estádios.
“Em relação a solicitação de utilização do VAR nas partidas, informamos que a implementação da tecnologia depende de uma série de condições técnicas dos estádios onde serão utilizadas, além de homologação dos árbitros a serem escalados. Em um futuro próximo, acreditamos que a implementação da tecnologia em um número maior de jogos possa ser possível”, respondeu.
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