sábado, 20 de novembro de 2021

Eleita, Leila Pereira se torna a primeira mulher na presidência do Palmeiras!

Sábado, 20 de novembro de 2021. 

"Protagonistas já somos, queremos ser vitoriosos. Não quero segundo lugar, quero o primeiro. Vamos trabalhar por isso".

Por: Agência Futebol Interior

Leila Pereira se torna a primeira mulher na presidência do Palmeiras.

Palmeiras conheceu neste sábado (20) a sua nova presidente para o triênio 2022/2023/2024. Em Assembleia Geral realizada no ginásio poliesportivo do clube social, a empresária Leila Mejdalani Pereira foi eleita com 1.897 votos dos associados e será a primeira mulher a presidir o Alviverde Imponente em toda a história. 

Ao todo, foram 2.141 votantes, sendo 244 em branco – a chapa Palmeiras de Todos, única inscrita para concorrer ao pleito, precisava superar os 50% de votos para ser eleita.

A nova diretoria do Palmeiras será empossada no dia 15 de dezembro. O mandato tem duração de três anos. Leila terá como primeiro vice-presidente Paulo Buosi, único remanescente da gestão de Galiotte. Maria Tereza Ambrósio Bellangero, Neive Conceição Bulla de Andrade e Tarso Luiz Furtado Gouveia são os outros vices.

Leila Pereira substituirá Mauricio Galiotte, mandatário de 2017 a 2021 e cuja gestão, além dos méritos financeiros e administrativos, ficou marcada pelas conquistas do Campeonato Brasileiro de 2018 e da Tríplice Coroa (Campeonato Paulista, Copa do Brasil e Libertadores), em 2020.

MAIS SOBRE LEILA PEREIRA

Presidente da Crefisa, do Centro Universitário das Américas (FAM) e gestora de outras 11 empresas do grupo, Leila Mejdalani Pereira tem 57 anos e é natural da cidade de Cambuci, no Rio de Janeiro.

Formada em Jornalismo e Direito, assumiu o comando da Crefisa em 2008. A vocação para os negócios, potencializada pelo incentivo do marido José Roberto Lamacchia, fez com que Leila entrasse no universo empresarial e se tornasse executiva.

O acordo de patrocínio, o maior do futebol sul-americano foi fechado com a Crefisa e a FAM pelo ex-presidente Paulo Nobre em 2015. O dirigente rompeu com Leila posteriormente, mas ela não desfez a parceria. Pelo contrário. Aproximou-se de Galiotte e da Mancha Alviverde, principal torcida organizada da equipe, reforçou alianças, se manteve presente na rotina do clube e preparou o terreno até se tornar presidente.

A empresária participou da reestruturação do Palmeiras e viu o investimento de suas empresas refletir nos títulos da Copa do Brasil de 2015 e 2020 e do Campeonato Brasileiro de 2016 e 2018, além das conquistas do Campeonato Paulista e da Libertadores, ambas em 2020. 

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