sábado, 10 de outubro de 2020

Histórias da bola: 90 anos do futebol currais-novense!

Sábado, 10 de outubro de 2020.

De 1930 à 2020, um breve resumo da evolução do esporte “paixão nacional” em Currais Novos/RN.

Segundo o escritor Celestino Alves em “Retoques da História de Currais Novos”, o primeiro time de futebol foi organizado em 1930 por um grupo de amigos do “Tiro de Guerra 217”, como Joel Galvão, Salustiano, Procópio, Dr José Bezerra, Casusa, João Barro, Ribeiro, Manoel Moura, Tota Assunção e Pigmeu. Não tinha técnico e todos sabiam a posição de jogar. O calção do uniforme tinha que ser comprido para mostrar respeito.

Ao mesmo tempo surgiu o “União Esporte Clube”, e os times enfrentavam-se no campo de várzea ao lado do Rio São Bento, no bairro Paizinho Maria. Em 1934 foi criado mais uma equipe, o “Currais Novos Esporte Clube”, que posteriormente tornou-se a base do “Seridó Esporte Clube”, uma de nossas melhores equipes, organizada por Canguçu e Oscar Flamengo.

Após sua chegada à Currais Novos em 1937, Monsenhor Paulo Herôncio incentivou a prática do futebol no município, tanto que seu nome batizou este primeiro campo, “estádio” de futebol. Dr. Sílvio Bezerra iniciou a construção do Estádio Municipal (o atual), em 1953, sendo inaugurado na administração de Gilberto Lins em 1957, que assumiu o cargo por 10 meses após o afastamento por motivos de saúde e pessoais do Prefeito Francisco Leônis e do Vice-Prefeito, Bitamar Bezerra.

Inicialmente, o Estádio Municipal foi batizado de “Dr. Sílvio Bezerra”, e posteriormente, de “Coronel José Bezerra”. Em 1973, o Governador Cortez Pereira realizou uma grande reforma e ampliação da praça esportiva.

Muitas equipes foram formadas em Currais Novos para disputa de campeonatos locais e estaduais (Matutão, Interiorano, Estadual, etc), e a lista não caberia aqui. Mas, podemos citar um deles, o Potyguar, que em 1976, após um plebiscito antes de uma sessão no Cinema Tomaz Salustino, recebeu este nome da liga desportiva.


Pesquisa: Retoques da História de Currais Novos (Celestino Alves); Jornais O Poti e Diário de Natal; Revista de Currais Novos (2ª edição, 1977). Fonte: José Bezerra Júnior

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