Morreu ontem  segunda-feira (22) o ex-atacante Luigi “Gigi” Riva, aos 79 anos. Ele manteve até o fim de sua vida a marca de maior artilheiro da história da Seleção Italiana, com 35 gols em 42 jogos.

No fim de semana, Riva foi levado de sua casa na região da Sardenha ao hospital por uma suspeita de problema cardíaco.

O ex-jogador é um dos maiores ídolos da história do Cagliari, clube pelo qual atuou por 13 temporadas consecutivas, entre 1963 e 1976. Graças à força física e à potência no chute, ele ganhou o apelido de Rombo di Tuono (“ronco do trovão”, em tradução livre).

Vice do Brasil na Copa de 1970

Ele fazia parte daquele time da Itália que venceu a Eurocopa de 1968 mas perdeu para o Brasil de Pelé na final da Copa do Mundo de 1970, no México.

Ao lado de Gianni Rivera, Riva foi um dos garotos-propaganda do futebol italiano numa época em que a televisão em cores levava o esporte a um público mais amplo.

Riva jogou praticamente toda a carreira no Cagliari e foi o artilheiro do Campeonato Italiano quando o time da Sardenha se sagrou campeão pela primeira e única vez em sua história, em 1970. Ele era presidente honorário do clube.

Campeão do mundo em 2006 nos bastidores

Por conta de lesões, ele precisou se aposentar precocemente em 1976, aos 32 anos. Riva marcou 164 gols em 315 partidas pelo Cagliari no Campeonato Italiano — ele terminou como artilheiro da liga três vezes.

O ídolo italiano trabalhou posteriormente por muitos anos nos bastidores da Seleção Italiana, incluindo em 2006, ano do título na Copa do Mundo da Alemanha.

Com informações da CNN Brasil