Entre os diversos tipos de desafios, os atletas nadaram nos açudes.



Chicão” Freitas, capitão da Iguana 1, diz que “as semanas anteriores às provas nos deixam no limite, é muito treino, uma verdadeira devoção à competição”.Quando a corrida chega, tudo é posto em prova. Preparo físico, entrosamento da equipe, habilidade de navegação e calma, que quando desaparece vira o popular “efeito psicológico”. A equipe pernambucana Direction chegou a Natal com uma lembrança ruim da edição do ano passado da Expedição Carcará.
O grupo teve que abandonar a prova depois que um dos integrantes sofreu hipotermia. Neste ano a confiança do quarteto foi maior. Depois de vários meses de uma rotina pesada de treinos, entraram na disputa com uma determinação invejável. Da largada ao fim da prova os atletas dormiram apenas 20 minutos e foram poucas e breves as paradas para alimentação e hidratação. Um dos integrantes, o triatleta Lula, terminou a corrida com sintomas claros de desidratação e com os pés muito machucados, “viemos com o objetivo de vencer e se foi preciso sofrer para isso, faz parte”. Coisa de herói mesmo.
Depois de 47 horas de competição a equipe levou a melhor da categoria Expedição.Sem ficar atrás em termos de disposição e preparo, a equipe potiguar Kalangos ficou com o título da categoria Aventura, que largou já no dia 13. Eles retornaram ao centro de Lagoa Nova, de onde a prova começou, após cerca de onze horas de competição. Com uma hora e quarenta minutos de diferença, chegaram os atletas da Kaiapó, seguidos pela Squamata, duas horas e vinte minutos depois. “Fomos verdadeiramente uma equipe. Esse foi o nosso segredo para vencer. Tomamos decisões juntos e estivemos sempre em conjunto”, disse a atleta Débora França, da Kalangos.
Durante as cinco etapas do Circuito Potiguar de Corrida de Aventura são disputadas provas completamente diferente, tanto em modalidades disputadas e em duração, quanto nos terrenos. “O Rio Grande do Norte é um estado abençoado, aqui a gente encontra diversos tipos de terrenos e cenários diferentes, com mata, serra, terra seca e dunas, por exemplo”, diz Toinho Souto, organizador da Expedição Carcará.
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