domingo, 13 de outubro de 2019

Dia Histórico! Santa brasileira, Irmã Dulce é canonizada no Vaticano.

Domingo, 13 de outubro de 2019.

A partir deste domingo (13/10/2019), a religiosa passa a ser chamada de Santa Dulce dos Pobres.
Divulgação
Uma multidão se concentra na Praça São Pedro, no Vaticano, neste domingo (13/10/2019), para acompanhar a canonização de cinco beatos. Entre eles, Irmã Dulce, a primeira santa nascida no Brasil. A cerimônia comandada pelo papa Francisco começou por volta das 5h (horário de Brasília).
Pelo menos 15 mil peregrinos brasileiros acompanham a canonização. No altar, estão a imagem de Nossa Senhora originária do nosso país, uma pedra ametista em formato de coração e um osso da costela de Irmã Dulce. O evento ocorre em meio ao Sínodo da Amazônia.
Além de Irmã Dulce (1914-1992), foram oficializados santos o teólogo e cardeal inglês John Henry Newman (1801-1890); a religiosa italiana Giuditta Vannini (1859-1911); a religiosa indiana Maria Thresia Chiramel Mankidiyan (1876-1926); e a catequista e costureira suíça Margherita Bays (1815-1879).
 Visão geral da Praça de São Pedro, no Vaticano, durante a missa de canonização neste domingo (13) — Foto: Remo Casilli/Reuters
Irmã Dulce teve uma vida marcada por trabalhos assistenciais feitos em comunidades carentes de Salvador (BA). O Anjo Bom da Bahia realizou diversos milagres, segundo testemunhas. Um deles, a cura de um maestro que voltou a enxergar, foi a chave para ser elevada aos altares.

“A gente não vê, na história, ela fazendo novena, rezando o terço. Possivelmente ela fazia isso sozinha. A gente só vê a Irmã Dulce trabalhando, desafiando tudo e todos para poder atender os mais pobres”, explica o jornalista Renato Riella, que conviveu 24 anos com a futura santa.
Renato Riella nasceu em Salvador e assistiu de perto às obras da beata. O profissional de comunicação conta ter conhecido a Irmã Dulce na década de 1960 no armazém do pai dele. Iniciante no ofício, a mulher aparecia constantemente em uma Kombi velha para “pegar” alimentos.

“Era alguém com a vaidade controlada, o que revela uma absurda missão, talvez a maior de todas elas: atender aos baianos. Isso fez a vida toda, desde os 13 anos de idade. Atendendo, pulando”, relata o jornalista ao Metrópoles.
Visão geral da Praça de São Pedro, no Vaticano, durane a missa de canonização neste domingo (13) — Foto: Remo Casilli/Reuters
A vida de irmã Dulce
Maria Rita Lopes Pontes nasceu em 1914, em Salvador. Filha de pais ricos, a jovem sempre teve a vocação de ajudar os mais pobres, segundo relatos de pessoas que conviveram com ela.
Aos 13 anos, a jovem Maria Rita passou a acolher mendigos e doentes em sua casa, transformando a residência da família.
Fonte: Metrópoles.

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