Quarta feira, 12 de agosto de 2015.
Como não haveria tempo
para ouvir todos eles em uma única audiência, Romero Jucá, relator da CPI,
sugeriu que o colegiado começasse com os depoimentos dos cartolas.
Senador Romero Jucá (PMDB-RR) relator da CPI |
Após aprovar o cronograma de trabalho, a CPI
do Futebol decidiu nesta terça-feira começar a colher, já na próxima semana, os
primeiros depoimentos do colegiado. Serão chamados a participar da reunião os
presidentes de oito federações estaduais. Em outubro, será vez de Ricardo
Teixeira e Marco Polo Del Nero, presidente da CBF, prestarem depoimento.
Na semana passada, um
requerimento para que todos os 27
presidentes das federações regionais viessem à comissão havia sido aprovado.
Como não haveria tempo para ouvir todos eles em uma única audiência, o relator
da CPI, senador Romero Jucá (PMDB-RR), sugeriu que o colegiado começasse com os
depoimentos dos representantes das maiores entidades.
Eurico Miranda, do Vasco vai depor. |
Segundo o senador, a
próxima rodada de depoimentos deverá ser de presidentes de grandes clubes do
País - como Eurico Miranda, do Vasco,
e Eduardo Bandeira Mello, do Flamengo. Estes requerimentos, porém, ainda não
foram aprovadas pela comissão.
Em outra frente, a CPI
aprovou um requerimento para solicitar informações à Procuradoria-Geral dos
Estados Unidos relativas às investigações do escândalo de corrupção na Fifa, que
levou à prisão sete dirigentes da entidade em maio, entre eles o ex-presidente
da CBF José Maria Marin.
Em novembro ainda
serão chamados Dunga, técnico da seleção brasileira, e o coordenador Gilmar
Rinaldi para as oitivas. Pelé, Zico, Carlos Alberto Parreira e Felipão também
serão convocados pela CPI.
Marco Polo Del Nero, presidente da CBF. |
MARIN - Advogados de
José Maria Marin, preso na Suíça desde 27 de maio, vão pedir a transferência do
dirigente para o Brasil. Argumentam que Marin poderia responder no País aos
questionamentos da Justiça norte-americana e até quitar eventuais dívidas com o
fisco dos Estados Unidos. Alegam que não há provas contra Marin na investigação
de corrupção da Fifa.
O dirigente apresentou
nesta terça-feira a sua defesa à Justiça da Suíça. Se for derrotado, Marin vai
se entregar aos Estados Unidos.
Por Agência Futebol Interior - AFI