sábado, 20 de dezembro de 2025

Gabigol fala sobre relação com Tite e nega saída do Cruzeiro: 'Projeto de quatro anos'

Sábado, 20 de dezembro de 2025.

O atacante Gabigol abriu o jogo sobre sua situação no Cruzeiro. Nesta sexta-feira, em entrevista ao podcast Podpah, o jogador, que interessa ao Santos, projetou a continuidade da carreira no time mineiro.

“Antes da semifinal, estavam me cravando em outro time. Eu falei com o Pedro Junio (vice-presidente do Cruzeiro): ‘eu estou vendido?’. Eu acertei com o Cruzeiro por um projeto de quatro anos. Claro que pode ser conversado e resolvido. Meu empresário está aqui. Ele não conversou com nenhum time. Claro que no meio do ano procuraram a gente, mas nunca foi uma opção sair do Cruzeiro. Minha reapresentação é dia 2. Estou de férias”, disse Gabigol. 

GABIBOL E TITE NO CRUZEIRO

Além disso, o atacante também comentou sobre a relação ruim que teve no passado com Tite, anunciado pelo Cruzeiro na última quarta-feira. Em 2024, no Flamengo, o jogador chegou a criticar publicamente o técnico. No entanto, ele garante que o objetivo dos dois é ajudar o time mineiro nas competições do próximo ano.

“A situação é muito clara (com Tite). O Pedrinho (presidente do Cruzeiro) brincou, ele é muito louco. Ele é o treinador do time. Mas estamos pelo Cruzeiro. Não é sobre mim ou sobre ele. Ele sabe, vivemos isso no Flamengo. Não tivemos problemas no Flamengo. Eu respeito ele, como respeitei todos meus treinadores. Ele que vai mandar. Eu sou jogador, o que tiver de fazer para ajudar o Cruzeiro irei fazer”, comentou.

Em 2025, Gabigol viveu uma temporada de adaptação no clube mineiro. No esquema do português Leonardo Jardim, o atacante não conseguiu se firmar como titular. Por todas as dificuldades em campo, o jogador marcou apenas 13 gols e deu 3 assistências em 49 jogos. Fonte: AFI

Vasco x Corinthians - Quem será o campeão da Copa do Brasil?

Sábado, 20 de dezembro de 2025.

Foto: Instagram

Corinthians e Vasco se enfrentam neste domingo, 21/12, às 18h, no Maracanã, pela finalíssima da Copa do Brasil. Depois do empate sem gols em Itaquera, na quarta-feira, as equipes fazem o confronto no Rio de Janeiro sem vantagem, e uma nova igualdade no placar levará a decisão para os pênaltis. O duelo marca a chance de ambos os clubes darem fim a um incômodo jejum de títulos nacionais.

Ao erguer o troféu do Paulistão, em março, o Corinthians encerrou uma sequência de seis anos sem conquistar uma taça sequer. A última vez havia sido em 2019, quando o time do Parque São Jorge foi campeão estadual. Agora, a equipe alvinegra pode encerrar um jejum de títulos nacionais que já dura oito anos. A conquista mais recente foi o Brasileirão de 2017.

O clube teve a chance de acabar com a seca em 2018 e 2022, mas ficou com o vice da Copa do Brasil diante de Cruzeiro e Flamengo, respectivamente. O Corinthians é tricampeão do torneio e faturou o título em 1995, 2002 e 2009.

O jejum do Vasco é ainda mais incômodo. O clube amargou uma grave crise institucional nas últimas duas décadas e foi campeão nacional pela última vez há 14 anos, quando venceu a Copa do Brasil de maneira inédita, em 2011 — naquela temporada, os cariocas ficaram com o vice do Brasileirão, vencido pelo Corinthians. De lá para cá, o time enfrentou problemas financeiros e disputou a Série B por quatro vezes (já havia jogado em 2009), mas também não conquistou o troféu da segunda divisão.

RETROSPECTO

O retrospecto pesa a favor do Corinthians. O Vasco venceu apenas uma das últimas 26 partidas contra o time paulista. As equipes já se enfrentaram cinco vezes em torneios eliminatórios, com cinco vitórias corintianas. Um dos confrontos mais marcantes, inclusive, aconteceu no Maracanã. Em 2000, os clubes decidiram o Mundial de Clubes da Fifa, e os paulistas ficaram com o título após disputa de pênaltis. 

PRA SALVAR O ANO

Tanto Corinthians quanto Vasco fizeram temporadas irregulares. Apesar do título do Paulistão, a equipe corintiana amargou a eliminação na pré-Libertadores, a queda precoce na Sul-Americana e terminou o Brasileirão apenas na 13ª colocação. Já os cariocas também caíram na fase de grupos da Sul-Americana e ficaram em 14º no campeonato nacional, perdendo oito partidas nas últimas dez rodadas. 

CORINTHIANS

O Corinthians chegou como favorito para o primeiro jogo da final, na quarta-feira, na Neo Química Arena. O time de Dorival Júnior havia deixado pelo caminho adversários de peso, como Palmeiras e Cruzeiro, mas fez uma partida abaixo da crítica e viu o Vasco, que eliminou Fluminense e Botafogo nos pênaltis, se sentir à vontade para desenvolver seu jogo. Os paulistas não levaram perigo e, por mais que os cariocas também não tenham assustado, viram o adversário jogar melhor, sem que o Corinthians fizesse valer o mando de campo.

A tendência é Dorival repetir a escalação do primeiro jogo, com Raniele e Garro entre os titulares. Maycon e Carrillo correm por fora.

“O torcedor já percebeu, dentro da Copa do Brasil, que tem motivos para acreditar nessa equipe. É só ver o que fizemos na competição. Eu confio muito, tudo pode acontecer. É uma decisão, está tudo em aberto”, comentou Dorival Júnior. 

VASCO

A expectativa é de que o Maracanã receba um público acima de 65 mil pessoas neste domingo. A torcida do Corinthians esgotou rapidamente sua carga de 4 mil ingressos e promete fazer grande festa para empurrar o time. Jogadores do Vasco chegaram a comentar publicamente que gostariam de disputar a decisão em São Januário, mas a CBF descartou a possibilidade em razão da baixa capacidade de público do estádio.

Do lado cruz-maltino, Diniz vai repetir os 11 iniciais de quarta-feira, quando utilizou apenas duas das cinco substituições disponíveis. Pablo Vegetti, artilheiro do País com 27 gols, fica entre os reservas e o jovem Rayan, revelação do Brasileirão, comanda o ataque.

“A gente conta com a torcida. Sei que eles vão lotar o Maracanã e nos apoiar do começo ao fim. Esperamos jogar juntos com o torcedor e corresponder às expectativas. Vamos nos entregar ao máximo para que os vascaínos consigam sorrir ao fim do jogo”, comentou o técnico vascaíno Fernando Diniz.

ONDE ASSISTIR – Globo, Premiere, SporTV e Prime Video

PREMIAÇÃO

A CBF vai pagar R$ 77,1 milhões ao campeão, que acumulará R$ 109,1 milhões em premiação. O vice receberá R$ 33 milhões e ficará com um total de R$ 53,5 milhões. Quem levantar o troféu também garante vaga na Libertadores e poderá vislumbrar um 2026 mais animador. A partir da próxima temporada, os dois finalistas asseguram classificação para o torneio da Conmebol. Fonte: Agência Estado - Adaptação: Escrete de Ouro.