Sexta feira, 11 de agosto de 2017.
O time de Jair Ventura
fez mais uma partida segura e vem se credenciando rumo ao título.
Com dois gols
relâmpagos, o Botafogo garantiu com folga a vaga nas quartas de final da Copa
Libertadores, na noite desta quinta-feira. O time carioca venceu o Nacional
novamente, desta vez por 2 a 0, no Engenhão, e confirmou o confronto brasileiro
contra o Grêmio na próxima fase.
Os gols saíram nos
primeiros instantes da partida. Bruno Silva abriu o placar aos 2 e Rodrigo
Pimpão ampliou três minutos depois. No segundo tempo, o Botafogo reduziu o
ritmo, mas o goleiro Gatito Fernández assegurou a classificação com a boa
vantagem no marcador. No jogo da ida, o Botafogo havia vencido os uruguaios em
Montevidéu por 1 a 0.
Nas quartas de final,
o surpreendente Botafogo vai encarar o embalado Grêmio, que despachou o Godoy
Cruz por 2 a 1, em casa, na noite de quarta. Será um confronto de opostos, em
setembro, entre o reforçado elenco gaúcho, tido como um dos favoritos desde o
início do campeonato, e o Botafogo, azarão, fora da lista de candidatos ao
título no início do ano.
O confronto ainda não
tem datas. Mas, por ter melhor campanha, o Grêmio decidirá o duelo em cada,
diante de sua torcida. O primeiro jogo, assim, será disputado no Rio de
Janeiro, no Engenhão.
RELÂMPAGOS!
O Botafogo precisou de
apenas cinco minutos para transformar toda a expectativa e ansiedade da torcida
em gols e festa nas arquibancadas no Engenhão. Foi o tempo necessário para a
equipe carioca balançar as redes duas vezes de forma surpreendente. Até mesmo a
torcida demorou para acreditar.
Logo no segundo minuto
de jogo, João Paulo cobrou escanteio na área e Bruno Silva, surgindo por trás
da defesa uruguaia, cabeceou com força para as redes. Apenas três minutos
depois, o Botafogo contou com uma ajuda da defesa do Nacional para ampliar o
marcador.
O lance do segundo gol
começou com um recuo desastrado para Conde. Pimpão interferiu no passe para o
goleiro e desviou para as redes: 2 a 0. Era tudo o que a queria para começar a
festa nas arquibancadas. E era tudo o que o técnico Jair Ventura buscava para
impor o estilo de jogo acelerado do Botafogo.
Com os gols, o
Botafogo abria 3 a 0 no placar agregado. Para ser eliminado, o time carioca
teria que levar três gols do Nacional. E, justamente por causa desta
necessidade de gols, o time uruguaio partiu para o ataque e deixou a partida
mais aberta, favorecendo os contra-ataques botafoguenses. Assim, Roger teve
duas oportunidades para anotar o terceiro, aos 20, em finalização por
cobertura, e aos 40.
CONFUSÃO!
Para o segundo tempo,
o Nacional apostou nas mudanças no setor ofensivo e passou a levar maior perigo
ao gol do Botafogo. Começou a surgir então a estrela de Gatito, maior destaque
da equipe brasileira no segundo tempo. Logo aos 2 minutos, Sebastián Rodríguez
acertou forte chute e o goleiro espalmou.
Vinte minutos e
algumas defesas menos importantes depois, Gatito foi decisivo ao defender,
quase à queima-roupa, chute de Viúdez na pequena área. Ele fechou o ângulo e
salvou novamente. O Botafogo só voltou ao ataque a partir dos 30 minutos, mas
sem jogadas mais agudas.
Nos instantes finais,
o jogo ganhou em tensão, com faltas mais duras, principalmente do lado
uruguaio. Por conta de uma cotovelada em Victor Luís, Polenta recebeu o cartão
vermelho direto. O ato violento gerou desentendimento coletivo e o jogador do Botafogo
acabou sendo expulso também, virando desfalque certo para o jogo de ida das
quartas de final.
Fonte: AFI/Rio de Janeiro.