Terça-feira, 26 de agosto de 2025.
Ninguém aqui no Brasil desembolsou mais
dinheiro também em um único atleta que o Palmeiras. Vitor Roque é o jogador
mais caro da história do futebol brasileiro.
São, no total, R$ 702 milhões investidos pelo Palmeiras em 11 contratações neste ano. (Reprodução/Fulham)
O Palmeiras concluiu a operação por Andreas
Pereira, meio-campista de 29 anos que estava no Fulham. O clube paulista vai
pagar 10 milhões de euros (R$ 63 milhões) ao time inglês, além de bônus por
metas alcançadas, e já prepara o anúncio do jogador.
Andreas deve desembarcar em São Paulo até o fim
desta semana para passar por exames médicos e assinar contrato de quatro anos.
O Palmeiras já quer utilizá-lo nos duelos das quartas de final da Libertadores
contra o River Plate, em 17 e 24 de setembro. Ele foi contratado para
substituir Richard Rios, negociado com o Benfica por 30 milhões de euros – R$
195 milhões à época.
Andreas é o 12º reforço do Palmeiras em 2025. A
contratação do meio-campista faz o clube ultrapassar R$ 700 milhões com
reforços na temporada e superar o Botafogo para se tornar o time que mais
investiu em reforços em um único ano na história do futebol brasileiro. O
ranking tem Botafogo e Flamengo na sequência, com R$ 665 milhões e R$ 277
gastos com contratações, respectivamente.
São, no total, R$ 702 milhões investidos pelo
Palmeiras em 11 contratações neste ano. O zagueiro Bruno Fuchs foi o único que
veio sem custo de transferência, já que foi emprestado pelo Atlético Mineiro.
Ninguém desembolsou mais dinheiro também em um
único atleta que o Palmeiras. Vitor Roque é o jogador mais caro da história do
futebol brasileiro. A diretoria pagou R$ 154 milhões ao Barcelona para
repatriar o “Tigrinho”.
Mas de onde vem tanto dinheiro para bancar
contratações milionárias, superando até mesmo investimentos de alguns clubes
europeus? A resposta está no modelo de gestão e fontes de receita distintas do
Palmeiras, segundo clube que mais arrecadou no País em 2024: R$ 1,2 bilhão,
atrás só do Flamengo.
A invejável capacidade financeira Palmeiras foi
construída ao longo de mais de uma década. A agremiação reestruturou suas
finanças a partir de 2013 e colhe há mais de uma década frutos que permite ser
financeiramente mais sustentável que seus rivais, constata o economista Cesar
Grafietti.
Alavancaram, e muito, a receita do Palmeiras a
bilheteria do Allianz Parque, o programa de sócio-torcedor Avanti e,
principalmente, a venda de jovens atletas. Somente Estêvão e Endrick renderam
mais de R$ 700 milhões ao clube.
“Alguns desenvolvimentos importantes, como a
chegada do Allianz Parque e a reformulação profunda das categorias de base para
o Palmeiras. Essa soma de fatores garantiram desempenho ao longo do tempo, e
isso se reverteu em mais dinheiro, culminando com a participação no Mundial de
Clubes”, diz Grafietti, um dos mais importantes estudiosos de gestão e finanças
do esporte. Fonte: AFI
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