Sexta-feira, 12 de dezembro de 2025.
Clube fundado em 2008, rebatizado e
reestruturado em 2018, se tornou potência continental rapidamente e teve
brasileiros no processo até conquistar a Champions africana pela primeira vez.
Clube que não figurava nem entre os
gigantes do Egito há poucos anos, o Pyramids, criado há 17 anos e reconstruído
há apenas sete, conquistou seu maior título e agora busca fazer história na
Copa Intercontinental. A ascensão meteórica do time egípcio virou símbolo de um
"novo" modelo de futebol no país. E o ge mostra como a equipe chegou
ao auge em poucos anos, sendo a próxima rival do Flamengo no Intercontinental:
os dois times duelam por uma vaga na final da competição diante do PSG. O confronto
será realizado neste sábado, dia 13/12, em Doha, no Catar, às 14h00 (de Brasília).
| Brasileiro Alberto Valentim teve uma passagem curta pelo Pyramids — Foto: Getty Images |
Me lembro bem que, nas primeiras
reuniões nossas, com a diretoria e com o próprio Sheikh, eles já diziam que o
Pyramids seria o time a ser batido."
— Alberto Valentim, técnico
brasileiro que teve passagem pelo clube.
A fala de Alberto Valentim, que
passou pelo Pyramids em 2018, relata como se tornar referência no futebol
africano era um plano concreto do clube egípcio. O momento em que o técnico
brasileiro chegou ao time coincidiu com a reestruturação do clube, que nasceu
10 anos antes e precisou passar por mudanças profundas, inclusive no nome, para
chegar aos seus objetivos.
O Pyramids nasceu em 2008, mas com
outro nome: Al Assiouty Sport. Pequeno, sem expressão nacional e longe dos centros
tradicionais do Egito. O clube só foi promovido à primeira divisão egípcia pela
primeira vez em 2014, mas foi rebaixado. Em 2016/17, eles retornaram à elite do
torneio, e só em 2018 ganharam força.
O clube foi comprado na época por
Turki Al-Sheikh,
ex-presidente da Autoridade Esportiva Geral da Arábia Saudita e ex-presidente
honorário do Al-Ahly, que foi o grande responsável pelas mudanças. O clube foi
renomeado para Pyramids, mudou da cidade de Assiut para Novo
Cairo, e saltou de coadjuvante nacional para campeão. Por GE / RJ
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