Quarta-feira, 03 de setembro de 2025.
Imaginem o clima de 'terror' com a
marcação de novo jogo entre Anápolis e Guarani? Ainda bem que a tendência é
prevalecer o bom-senso.
Anápolis 2 x 0 Guarani - jogo virou polêmica. Foto: AFC |
Se aparentemente havia caído no esquecimento aquele recurso impetrado pelo jurídico do Guarani, de Campinas/SP, requerendo impugnação da partida na derrota para o Anápolis/GO por 2 a 0, eis que o assunto foi ‘ressuscitado’.
Pois chega a notícia que o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) da CBF programou o julgamento para a próxima sexta-feira.
Quando do recurso, o Guarani citou que a equipe goiana teria ficado com 12 jogadores em campo durante três minutos, ao alegar que o centroavante João Caleri – que daria o lugar para Igor Cássio – não deixou o gramado imediatamente.
Em decorrência disso, diz se respaldar no artigo 259 do Código Brasileiro da Justiça Desportiva, com argumento de erro de direito da arbitragem.
CONTESTAÇÃO DO ANÁPOLIS
A contestação imediata do Anápolis, citada em artigo que publiquei no dia 25 de julho, foi de descuido da arbitragem, não uma manobra intencional para se obter vantagem.
Na sua defesa, o Anápolis citou a fala de João Caleri de não ter observado que seria substituído, e que em seguida foi advertido com cartão amarelo.
Segundo o jornal O Popular, de Goiânia, na ocasião João Caleri permaneceu indevidamente em campo um minuto e 30 segundos, e não o tempo de três minutos alegado pelo Guarani.
CSA INTERESSADO
Para o Guarani, na hipótese rara da marcação de nova partida, em nada alteraria a classificação, podendo apenas ocorrer mudança na ordem de jogos de seu atual grupo C, ou remanejamento ao grupo B.
Ocorre que agora o CSA aparece como terceiro interessado na questão, pois uma suposta derrota do Anápolis provocaria inversão na ordem do rebaixado, penalizando o clube goiano.
Imaginem o clima de ‘terror’ com a marcação de novo jogo entre Anápolis e Guarani?
Quem garante que jogadores bugrinos não sairiam lesionados em partida que, de certo, iria descambar para a violência?
Ainda bem que a tendência é do prevalecimento do bom-senso, e deve ficar tudo do jeito que está.
Por: Ariovaldo Izac - Agência Futebol Interior - AFI
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