sábado, 16 de junho de 2012

O que pode fazer do Santos uma equipe “não tão grande”?

16-06-2012 SÁBADO

Por e-mail:
Luiz,

Saber ganhar ou saber perder são coisas para poucos, aliás, pouquíssimos.
Encaminho meu novo artigo: "O que pode fazer do Santos uma equipe "não tão grande"? 
Espero que goste.
Um grande abraço,
José Renato Santiago

Por mais inusitado que possa ser uma das maiores equipes de toda a história do futebol mundial, pode realmente parecer menor.

Será que o fato de ter provido ao futebol o maior de todos, Pelé, já não bastaria para uma equipe ser grande?

Sim, mas o Santos é muito mais que isso.
Será que ser uma das equipes mais vitoriosas de toda a história, com títulos nacionais, sul americanos e mundiais, não é o suficiente para ser um gigante no futebol?

Sem dúvida que sim, mas ainda assim, o Santos é muito mais que isso.
Será que ser uma das equipes responsáveis pelo resgate do futebol arte em uma época em que o futebol por resultado se transformou em sinônimo de futebol feio, não bastaria para ser um dos maiores times da atualidade?

Creio que sim, no entanto, o Santos é mil vezes mais importante do que isso.
Infelizmente atitudes pequenas e irresponsáveis têm o poder de desqualificar tudo aquilo que o Santos representa para todos aqueles que amam, verdadeiramente, o futebol.

Na última quarta-feira, a derrota para o Corinthians destacou muitas delas, todas lamentáveis.
Jamais tinha visto o capacete de um policial ser jogado para dentro do gramado por torcedores.

Ah, mas todas as torcidas fazem isso, diria algum insano fanático torcedor que eventualmente não ache nada demais tal fato.

Não é verdade, foi um fato exorbitantemente lamentável, como aqueles que sempre se repetem contra os técnicos adversários que costumam “tomar banho” de cusparadas ao longo de toda partida realizada na Vila Belmiro.

Agora, associado a isso, a queda de energia no meio de uma partida semifinal da principal competição sul americana, é de um amadorismo sem fim.

Sim, amadorismo, prefiro ser ameno, pois nem irei considerar o fato da equipe adversária estar no ataque no momento da falta de energia, o que certamente seria utilizado como fato negativo se fosse o contrário.

Não dimensionar as condições técnicas necessárias para suportar um evento de tamanha importância, é um equívoco que só é superado por uma coisa.

Que coisa?
A autoridade maior da agremiação insinuar que o adversário, vencedor da partida, foi beneficiado por não ter qualquer jogador convocado pela seleção comandada por um ex diretor e ex-técnico adversário.
São nos momentos de adversidade que separamos os homens dos meninos, e no futebol, os times grandes dos... nem tanto.

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