sábado, 17 de abril de 2010

TREINANDO À ESPERA DO JULGAMENTO, JOBSON SE DIZ LIVRE DAS DROGAS

17-04-2010

Ex-atacante do Botafogo diz que chegou a vender o celular para comprar crack e atribui ao filho recém-nascido sua volta por cima.

Longe dos gramados desde o fim do ano passado, o atacante Jobson (Foto) aos poucos vai se recuperando do trauma que marcou a sua carreira. Em entrevista ao diário “Lance!” deste sábado, o ex-jogador do Botafogo, que no fim do ano passado admitiu que consumia crack, revelou que, quando não tinha dinheiro para comprar a droga, chegou a vender o seu telefone celular. O atacante, que tem contrato com o Brasiliense, foi flagrado nos exames antidoping das partidas contra Coritiba (8 de novembro) e Palmeiras (6 de dezembro), válidas pelo Campeonato Brasileiro de 2009. O resultado apontou o uso de cocaína, e em primeiro julgamento no dia 20 de janeiro, Jobson foi condenado a dois anos de suspensão.

Atualmente no Brasiliense, onde treina para se manter em forma enquanto espera novo julgamento que pode amenizar ou aumentar sua pena, Jobson garante que está livre do vício.

- Crack é f... Eu consegui sair. Quando não tinha dinheiro cheguei a vender meu celular. O crack faz você fazer coisas que jamais faria – disse Jobson.

Jobson diz que encontrou no filho Victor Leandro, nascido no dia 23 de janeiro, o principal estímulo para dar a volta por cima.

- Quando chego do treino, o meu filho é o que tira o estresse. É o que me faz voltar a viver, a jogar. Tenho de fazer um gol para ele. Quero dizer na comemoração: "Victor Leandro, esse gol é para você". Minha mulher estava grávida durante tudo isso. Ela aguentou a barra do meu lado – revelou.

Segundo o jogador, o fim de 2009, no período em que morou no Rio de Janeiro, quando defendeu o Botafogo, acabou contribuindo para que seu vício voltasse. Quando atuou na Coreia do Sul, onde jogou no Jeju United, Jobson disse que chegou a se livrar do consumo.

- Eu ia em festas com muitos jogadores. Subi muito rapidamente. Era uma coisa diferente. A mídia é outra. Todo mundo convidando para festa. Jogadores experientes que eu não quero citar nomes me levavam para festas. Várias vezes fui treinar de ressaca - contou.

Fonte: Globoesporte.com

Postado por Luiz Sátiro - Escrete de Ouro.

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