Sexta feira, 03 de abril de 2015.
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| O Dirigente mostrou o nariz quebrado(Foto:Globo FC) |
Ainda no calor do momento, o presidente do Globo FC,Marconi Barretto (Foto), foi o primeiro a falar sobre a polêmica situação que envolve a demissão do treinador Leandro Sena, acusado de agredir o dirigente no vestiário do Barretão, em Ceará-Mirim, ao fim da partida contra o América-RN, pela Copa do Brasil. A acusação foi rebatida pelo ex-técnico do clube, que se manifestou em sua defesa na tarde desta quarta-feira, desmentindo qualquer agressão e afirmando que foi ele o agredido da história. Após tomar conhecimento desse fato, Barretto voltou a afirmar que Sena fora demitido por justa e que a prova disso estaria no seu nariz quebrado. O presidente conta que já prestou queixa à polícia, fez exame de corpo de delito e considerou o fato um ato de covardia. Ele foi demitido por justa causa. A prova do que ele fez está no meu rosto, no meu nariz quebrado. Com 62 anos de idade, eu não teria condições de enfrentar ele. Ele é uma atleta, com seus 30 e poucos anos, o que ele fez foi uma covardia. Ontem (quarta), saí do estádio e fui ao hospital para tirar uma radiografia e constatou-se a quebra do nariz. Devo passar por procedimento médico para ajustar meu nariz. Hoje (quinta) mesmo estou fazendo novos exames, estou resolvendo isso ainda. Também fui ao Itep para fazer o (exame) corpo de delito e fiz o B.O. (Boletim de Ocorrência) prestando queixa contra a agressão - disse. De acordo com o empresário, a situação "está entregue ao departamento jurídico, que vai cuidar de tudo". Sobre a versão de Leandro Sena, que diz ter sido ofendido verbalmente e ter uma mesa jogada contra ele, Barretto retruca chamando atenção novamente para a sua idade, 62 anos, e afirmando que nada "justifica dar um bofete em alguém".Eu virei uma mesa, é diferente. Virei, sim, estava com raiva dele. Mas você imagina alguém de 62 anos arremessando uma mesa? Eu virei a mesa, mas nem foi para cima dele. E nada disso justifica dar um bofete em alguém. Não tem nada que justifique, mesmo que eu tenha dito isso ou aquilo para ele - concluiu.
Por Klênyo Galvão/Natal.
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