Domingo, 26 de julho de 2020.
Foto: Reprodução.
Músico paraibano
morre em São Paulo vítima de câncer
Jornalista fala
sobre a trajetória de Pinto do Acordeon
Políticos
paraibanos relembram trajetória do artista Pinto do Acordeon
Pinto do Acordeon
foi velado em João Pessoa e sepultamento ocorreu em Patos
Santana lamenta
morte e canta música de Pinto do Acordeon para Luiz Gonzaga
Waldonys para Pinto
do Acordeon: Onde ele estava a gente chorava de rir e hoje é de saudade
Corpo do músico
Pinto do Acordeon é sepultado em Patos
Petrúcio Amorim
presta homenagem a Pinto do Acordeon
Nando Cordel
agradece Pinto do Acordeon pela alegria que transmitiu através da música
Targino Gondim
sobre Pinto: Vai estar ao lado de Sivuca, Dominguinhos e Gonzagão
Aldemário Coelho:
Pinto do Acordeon vai deixar saudades
Músicas de Pinto do
Acordeon para campanhas eleitorais
Pinto do Acordeon,
músico paraibano, morre com câncer, em São Paulo, aos 72 anos.
Pinto do Acordeon estava internado no Hospital da Beneficência
Portuguesa, em São Paulo, desde janeiro, onde faleceu.
O músico paraibano
Pinto do Acordeon morreu na madrugada da última terça-feira (21/07), aos 72
anos, vítima de um câncer. De acordo com o filho dele, Mô Lima, Pinto estava
internado no Hospital da Beneficência Portuguesa, em São Paulo, desde janeiro,
onde faleceu.
O corpo do músico foi
velado na cidade de João Pessoa, em um cemitério privado, e enterrado no
município de Patos, no Sertão paraibano.
Em 2015, Pinto do
Acordeon teve parte de uma das pernas amputadas por conta de complicações
causadas por diabetes. Anteriormente, o cantor já havia sido internado e
submetido a uma angioplastia.
Francisco Ferreira Lima, o Pinto do Acordeon, nasceu no município de
Conceição, no Sertão paraibano. Ele se tornou popular a partir de apresentações
que realizava junto a trupe de Luiz
Gonzaga. Ele gravou cerca de 20 álbuns durante a carreira. "Neném
Mulher" é uma das músicas mais conhecidas do repertório.
Ele lançou seu
primeiro LP solo (1976), no mesmo ano, a canção “Arte culinária”, uma parceria
sua com Lindolfo Barbosa, fez sucesso
com o Trio Nordestino; o LP “Gosto da Bahia”, pela Gravadora Japoti (1970);
o álbum “As filhas da viúva” (1980); o LP “O rei do forró sou eu” Nova
Produções (1994); participou da gravação do DVD do grupo paraibano Clã Brasil
(2006); e os CDS: 20 anos de estrada, De língua, Forró Cocota, Me botando pra
roer, Projeto divino, Eco nordeste, Vem viver essa paixão, Deixa o dia clarear;
Sertanejo, entre outros. Durante toda a carreira, somam-se cerca de 20 álbuns
gravados, entre LPs e CDs.
A obra
do cantor e compositor Pinto do Acordeon se tornou Patrimônio Cultural e
Imaterial do Estado da Paraíba no dia 13 de julho de 2019.
De autoria do deputado
Delegado Wallber Virgolino, o projeto de lei foi aprovado por unanimidade na
Assembleia legislativa, durante uma votação realizada no dia 18 de junho.
Em setembro do mesmo
ano, ele
foi reconhecido com o título "Mestre das Artes Canhoto da Paraíba".
A homenagem foi oficializada pela Secretaria de Cultura do Estado através de
uma publicação no Diário Oficial do Estado.
O título de Mestre das
Arte’ foi criado pela Lei Estadual º 7.694, conhecida como Lei Canhoto da
Paraíba. Ela é uma homenagem ao músico Francisco Soares de Araújo, conhecido
como Canhoto da Paraíba, que morreu em 2008. O objetivo é proteger e valorizar
os conhecimentos, fazeres e expressões das culturas tradicionais paraibanas.
Por meio do Registro
no Livro de Mestres das Artes (REMA), as pessoas que contribuem há mais de 20
anos com atividades culturais na Paraíba recebem o título de “Mestres e
Mestras”, ao terem suas artes reconhecidas.
Autoridades
lamentam morte de Pinto do Acordeon
O prefeito Romero
Rodrigues lamentou, profundamente, a morte do cantor e compositor Francisco
Ferreira de Lima, Pinto do Acordeon. Romero Rodrigues destaca que Pinto do
Acordeon foi um artista que sempre teve um compromisso inarredável com a
cultura de sua terra. Lembrando que, durante muitos anos, Pinto do Acordeon
integrou o rol dos artistas que se apresentaram no Parque do Povo, o prefeito
campinense assegura que a cidade guardará com muito carinho e saudade a memória
de seus shows de forró e baião marcados pela autenticidade e qualidade.
O prefeito Luciano
Cartaxo, de João Pessoa, também se pronunciou sobre a morte do músico
paraibano. "Foi com muito pesar que recebi a notícia do falecimento de
Pinto do Acordeon. A Paraíba perde um de seus maiores nomes, uma referência em
cultura nordestina e na nossa música. Ele era um artista nato, dono de um
talento como poucos. Tive a oportunidade de ser seu companheiro na Câmara
Municipal e muito me orgulhou poder homenageá-lo no nosso São João. Que Deus o
receba de braços abertos e que sua família, amigos, fãs e admiradores tenham a
força para superar o momento. Pinto do Acorden se vai, mais deixa uma história
que jamais será apagada de nossas lembranças", afirmou o prefeito Luciano
Cartaxo.
Por G1 PB
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