O Botafogo chega ao primeiro jogo da decisão do Campeonato Carioca com quatro desfalques (Castillo, Alessandro, Triguinho e Jorge Henrique).
Ainda assim, levou a melhor - por um placar apertado, é verdade - sobre o Flamengo na comparação jogador por jogador feita pelo GLOBOESPORTE.COM. Na verdade, Cuca desempatou a disputa, que no time titular teve cinco vantagens para cada lado, além de um empate. A primeira partida da final será neste domingo, às 16h, no Maracanã.
Confira abaixo a comparação entre as equipes de Flamengo e Botafogo (o primeiro jogador é sempre do Rubro-Negro) e a análise tática dos setores.
GOLEIRO
Bruno: Já vinha em grande fase com muita segurança debaixo dos paus. No meio da semana, mostrou sua nova arma: as cobranças de falta.
Renan: Promissor, é goleiro da seleção sub-19 e tem o apoio do elenco. Mas a insegurança e a inexperiência podem jogar contra.
Quem leva vantagem: Bruno
LATERAL-DIREITO
Leo Moura: Não tem conseguido repetir as boas atuações do ano passado e esteve irreconhecível, errando tudo, contra o Bolognesi, na última quarta-feira.
Túlio Souza: A lesão no púbis e a boa fase de Alessandro o deixaram como opção. Sem ritmo ideal, vai atuar sob forte responsabilidade.
Quem leva vantagem: Leo Moura
ZAGUEIRO CENTRAL
Fábio Luciano: Capitão do time, o experiente zagueiro é eficiente nos desarmes e no jogo aéreo, tanto na defesa quanto no ataque.
Renato Silva: Tem deficiência no jogo aéreo e às vezes peca no posicionamento, mas o gol na final da Taça Rio trouxe mais confiança.
Quem leva vantagem: Fábio Luciano
QUARTO ZAGUEIRO
Ronaldo Angelim: Tem ótima impulsão, mas deixa a desejar no combate direto com os atacantes. É um tanto franzino para a posição.
André Luís: Tem boa colocação, sabe se antecipar e é um trunfo nas bolas altas. Pode ter dificuldades por ser um jogador mais lento.
Quem leva vantagem: André Luís
LATERAL-ESQUERDO
Juan: Tem sido, se não a principal, uma das melhores opções de ataque. Apóia com desenvoltura mas, conseqüentemente, deixa espaços.
Zé Carlos: Caiu de rendimento nos últimos jogos, mas é voluntarioso e importante para o sistema defensivo. Cruza bem e tem bom chute.
Quem leva vantagem: Juan
Análise tática da defesa
Flamengo: O esquema com três zagueiros e três volantes dá segurança ao sistema defensivo. Mas, como os laterais sobem muito o ataque, a cobertura nem sempre dá conta do recado. Nas jogadas de bola parada pelo alto, forte arma do Botafogo, o setor é, às vezes, desatento. O diferencial pode ser o goleiro Bruno, em excelente fase.
Botafogo: O esquema 3-4-3 agora tem Zé Carlos ou Leandro Guerreiro atuando como falso terceiro zagueiro, já que Triguinho está machucado. A zaga ganhou força este ano, sobretudo no jogo aéreo, com Andre Luís. Os volantes marcam bem e saem jogando, mas o lado direito é vulnerável, pois a cobertura de Renato Silva é irregular. Ofensivo, o time sofre com contra-ataques.
PRIMEIRO VOLANTE
Cristian: É um falso volante e joga com eficiência como terceiro zagueiro. Tem bom chute mas raramente ultrapassa a linha do meio-campo.
Túlio: Ótimo marcador, sai jogando bem e é um líder em campo, só que a instabilidade emocional pode atrapalhar seu desempenho.
Quem leva vantagem: Túlio
SEGUNDO VOLANTE
Toró: Incansável na marcação, é o maior ladrão de bolas do time, mas às vezes abusa da violência. No apoio, é peça quase nula.
Leandro Guerreiro: Recuperado de lesão, mostrou rapidamente o bom futebol de 2007. Excelente marcador, é outro volante que sabe sair jogando.
Quem leva vantagem: Leandro Guerreiro
MEIA
Ibson: Assim como Leo Moura, também vem jogando bem menos do que é capaz. Está mal tecnicamente e, às vezes, peca pela displicência.
Diguinho: É o motor do meio-campo alvinegro. Às vezes exagera na vontade, mas é veloz e tem facilidade para marcar e chegar ao ataque.
Quem leva vantagem: empate
MEIA
Kleberson: Deveria ser o principal armador, mas joga de forma burocrática, com toques para o lado. Na marcação, cerca muito e desarma pouco.
Lucio Flavio: É o maestro, tem ótima visão de jogo e toque de bola. Falta ser um jogador mais decisivo, mas vem crescendo de produção.
Quem leva vantagem: Lucio Flavio
Análise tática do meio-campo
Flamengo: O time não tem um meia de ofício sequer e, por isso, peca pela falta de criatividade. Para piorar, Ibson e Kleberson, os mais técnicos do setor, não têm jogado bem. Por outro lado, com tantos volantes, a proteção à defesa tem sido eficiente.
Botafogo: Protege bem a zaga e ganha poder de marcação com Leandro Guerreiro, liberando Diguinho para ir ao ataque. Lucio Flavio é o cérebro alvinegro, responsável pela distribuição de jogadas. Pela esquerda, Zé Carlos dá consistência ao setor, e Cuca tem boas opções para fechar o meio-campo.
ATACANTE
Marcinho: Artilheiro do time (ao lado de Souza), é opção para tabelar não só com os laterais mas, também, com os jogadores que vêm de trás.
Fábio: Chegou em meio à desconfiança dos torcedores, mas tem sido uma boa opção. É rápido e marca presença na área adversária.
Quem leva vantagem: Marcinho
CENTROAVANTE
Souza: Vem se destacando mais como pivô e garçom do que propriamente como artilheiro. Tem bom porte físico para disputar jogadas com os zagueiros.
Wellington Paulista: Artilheiro do estadual, é um atacante que não joga apenas na área. Tem bom poder de conclusão e vive grande fase.
Quem leva vantagem: Wellington Paulista
Análise tática do ataque
Flamengo: A falta de agressividade do meio-campo acaba deixando a dupla de atacantes muito isolada. Marcinho tem que recuar para buscar o jogo e para dar opção aos laterais e deixa Souza ainda mais solitário entre os zagueiros adversários. A provável ausência de Renato Augusto, machucado, deixa o setor ainda mais previsível. Se os laterais não estiverem num bom dia, o ataque rubro-negro é praticamente inofensivo.
Botafogo: O time perde sem Jorge Henrique, que se movimenta muito pelas pontas, mas ganha presença na áera com a entrada de Fábio. Além disso, Wellington Paulista está em grande fase, fazendo gols em jogos decisivos. A equipe ainda tem triangulações ou jogadas ensaiadas com Zé Carlos, Túlio e Diguinho chegando de trás para concluir. Cuca, no entanto, fica sem opções no banco para o primeiro jogo da final.
TREINADOR
Joel Santana: O esquema que deu certo em 2007 parece manjado pelos rivais. Mas o técnico insiste em congestionar o meio para liberar os laterais.
Cuca: Seu time é solidário, ofensivo e valoriza o toque de bola e jogadas ensaiadas. Peca em improvisos, mas melhorou a defesa.
Quem leva vantagem: Cuca
Confira abaixo a comparação entre as equipes de Flamengo e Botafogo (o primeiro jogador é sempre do Rubro-Negro) e a análise tática dos setores.
GOLEIRO
Bruno: Já vinha em grande fase com muita segurança debaixo dos paus. No meio da semana, mostrou sua nova arma: as cobranças de falta.
Renan: Promissor, é goleiro da seleção sub-19 e tem o apoio do elenco. Mas a insegurança e a inexperiência podem jogar contra.
Quem leva vantagem: Bruno
LATERAL-DIREITO
Leo Moura: Não tem conseguido repetir as boas atuações do ano passado e esteve irreconhecível, errando tudo, contra o Bolognesi, na última quarta-feira.
Túlio Souza: A lesão no púbis e a boa fase de Alessandro o deixaram como opção. Sem ritmo ideal, vai atuar sob forte responsabilidade.
Quem leva vantagem: Leo Moura
ZAGUEIRO CENTRAL
Fábio Luciano: Capitão do time, o experiente zagueiro é eficiente nos desarmes e no jogo aéreo, tanto na defesa quanto no ataque.
Renato Silva: Tem deficiência no jogo aéreo e às vezes peca no posicionamento, mas o gol na final da Taça Rio trouxe mais confiança.
Quem leva vantagem: Fábio Luciano
QUARTO ZAGUEIRO
Ronaldo Angelim: Tem ótima impulsão, mas deixa a desejar no combate direto com os atacantes. É um tanto franzino para a posição.
André Luís: Tem boa colocação, sabe se antecipar e é um trunfo nas bolas altas. Pode ter dificuldades por ser um jogador mais lento.
Quem leva vantagem: André Luís
LATERAL-ESQUERDO
Juan: Tem sido, se não a principal, uma das melhores opções de ataque. Apóia com desenvoltura mas, conseqüentemente, deixa espaços.
Zé Carlos: Caiu de rendimento nos últimos jogos, mas é voluntarioso e importante para o sistema defensivo. Cruza bem e tem bom chute.
Quem leva vantagem: Juan
Análise tática da defesa
Flamengo: O esquema com três zagueiros e três volantes dá segurança ao sistema defensivo. Mas, como os laterais sobem muito o ataque, a cobertura nem sempre dá conta do recado. Nas jogadas de bola parada pelo alto, forte arma do Botafogo, o setor é, às vezes, desatento. O diferencial pode ser o goleiro Bruno, em excelente fase.
Botafogo: O esquema 3-4-3 agora tem Zé Carlos ou Leandro Guerreiro atuando como falso terceiro zagueiro, já que Triguinho está machucado. A zaga ganhou força este ano, sobretudo no jogo aéreo, com Andre Luís. Os volantes marcam bem e saem jogando, mas o lado direito é vulnerável, pois a cobertura de Renato Silva é irregular. Ofensivo, o time sofre com contra-ataques.
PRIMEIRO VOLANTE
Cristian: É um falso volante e joga com eficiência como terceiro zagueiro. Tem bom chute mas raramente ultrapassa a linha do meio-campo.
Túlio: Ótimo marcador, sai jogando bem e é um líder em campo, só que a instabilidade emocional pode atrapalhar seu desempenho.
Quem leva vantagem: Túlio
SEGUNDO VOLANTE
Toró: Incansável na marcação, é o maior ladrão de bolas do time, mas às vezes abusa da violência. No apoio, é peça quase nula.
Leandro Guerreiro: Recuperado de lesão, mostrou rapidamente o bom futebol de 2007. Excelente marcador, é outro volante que sabe sair jogando.
Quem leva vantagem: Leandro Guerreiro
MEIA
Ibson: Assim como Leo Moura, também vem jogando bem menos do que é capaz. Está mal tecnicamente e, às vezes, peca pela displicência.
Diguinho: É o motor do meio-campo alvinegro. Às vezes exagera na vontade, mas é veloz e tem facilidade para marcar e chegar ao ataque.
Quem leva vantagem: empate
MEIA
Kleberson: Deveria ser o principal armador, mas joga de forma burocrática, com toques para o lado. Na marcação, cerca muito e desarma pouco.
Lucio Flavio: É o maestro, tem ótima visão de jogo e toque de bola. Falta ser um jogador mais decisivo, mas vem crescendo de produção.
Quem leva vantagem: Lucio Flavio
Análise tática do meio-campo
Flamengo: O time não tem um meia de ofício sequer e, por isso, peca pela falta de criatividade. Para piorar, Ibson e Kleberson, os mais técnicos do setor, não têm jogado bem. Por outro lado, com tantos volantes, a proteção à defesa tem sido eficiente.
Botafogo: Protege bem a zaga e ganha poder de marcação com Leandro Guerreiro, liberando Diguinho para ir ao ataque. Lucio Flavio é o cérebro alvinegro, responsável pela distribuição de jogadas. Pela esquerda, Zé Carlos dá consistência ao setor, e Cuca tem boas opções para fechar o meio-campo.
ATACANTE
Marcinho: Artilheiro do time (ao lado de Souza), é opção para tabelar não só com os laterais mas, também, com os jogadores que vêm de trás.
Fábio: Chegou em meio à desconfiança dos torcedores, mas tem sido uma boa opção. É rápido e marca presença na área adversária.
Quem leva vantagem: Marcinho
CENTROAVANTE
Souza: Vem se destacando mais como pivô e garçom do que propriamente como artilheiro. Tem bom porte físico para disputar jogadas com os zagueiros.
Wellington Paulista: Artilheiro do estadual, é um atacante que não joga apenas na área. Tem bom poder de conclusão e vive grande fase.
Quem leva vantagem: Wellington Paulista
Análise tática do ataque
Flamengo: A falta de agressividade do meio-campo acaba deixando a dupla de atacantes muito isolada. Marcinho tem que recuar para buscar o jogo e para dar opção aos laterais e deixa Souza ainda mais solitário entre os zagueiros adversários. A provável ausência de Renato Augusto, machucado, deixa o setor ainda mais previsível. Se os laterais não estiverem num bom dia, o ataque rubro-negro é praticamente inofensivo.
Botafogo: O time perde sem Jorge Henrique, que se movimenta muito pelas pontas, mas ganha presença na áera com a entrada de Fábio. Além disso, Wellington Paulista está em grande fase, fazendo gols em jogos decisivos. A equipe ainda tem triangulações ou jogadas ensaiadas com Zé Carlos, Túlio e Diguinho chegando de trás para concluir. Cuca, no entanto, fica sem opções no banco para o primeiro jogo da final.
TREINADOR
Joel Santana: O esquema que deu certo em 2007 parece manjado pelos rivais. Mas o técnico insiste em congestionar o meio para liberar os laterais.
Cuca: Seu time é solidário, ofensivo e valoriza o toque de bola e jogadas ensaiadas. Peca em improvisos, mas melhorou a defesa.
Quem leva vantagem: Cuca