Sábado, 09 de maio de 2020.
Em março, defensor de
31 anos realizou cirurgia no joelho direito. Em processo de recuperação após
passar por cirurgia no joelho direito, o zagueiro Dedé faz exercícios em casa durante o período de isolamento social
provocado pela pandemia do novo coronavírus. Inicialmente, os
médicos apontaram o mês de setembro para a volta aos gramados do defensor de 31
anos, que tem futuro incerto no Cruzeiro.
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Dedé tem treinado acompanhado de um fitoterapeuta. |
Nos últimos dois dias,
Dedé publicou no Instagram imagens das atividades físicas que
tem feito ao longo da quarentena. O zagueiro é orientado por um
fisioterapeuta. Veja no vídeo a seguir (se as imagens não aparecerem para
você, clique aqui para vê-las):
“Sigo minha correria.
Buscando um futuro melhor com papai do céu me guiando e dando forças para
lutar, lutar e lutar... Deixo nas suas mãos, meu senhor, para obter esta
vitória. Porque desistir por causa de obstáculos, o senhor me conhece melhor do
que qualquer um, nunca desistirei”, escreveu Dedé numa das
postagens.
Futuro incerto
Dedé tem contrato com
o Cruzeiro até o fim de 2021, mas não sabe se continuará no clube.
Ele estuda propostas para deixar a Toca da Raposa II e chegou a ser alvo de
uma investida do Atlético, mas as conversas não avançaram.
"Considero o Dedé
um dos grandes zagueiros do futebol brasileiro. Está passando por
um momento difícil de lesões, que prejudicam bastante a carreira do atleta.
Caso haja algum entendimento para que ele fique, eu iria adorar, pois sou fã do
seu futebol. Porém, temos que observar os dois lados, tanto o do atleta, como o
do clube. Mas a minha torcida é para que ele pudesse ficar, já que ganharíamos,
além de um grande jogador, um líder para a equipe", disse Enderson, em entrevista
ao Canal do Nicola.
Assim como o goleiro
Fábio, o lateral-direito Edilson, o zagueiro Leo e o meia Robinho, Dedé teve os
salários repactuados pelo Cruzeiro em 2020. A redução, de acordo com o
jogador, foi de 78%, de modo que coubesse no teto de R$ 150 mil
definido para a temporada. O clube se comprometeu a pagar a diferença do
contrato em 20 parcelas mensais a partir de abril de 2021.
“Muitas coisas saíram
e é importante citar. Uma delas é que eu não aceitei redução salarial. Ao
torcedor cruzeirense: meu salário está reduzido 78%. Em momento
algum eu reclamei disso. Infelizmente, eu fico triste, um diretor que tinha
acabado de chegar, estava perdido na situação, eu até entendo, porque chegou
numa confusão só, que foi o Ocimar (Bolicenho, ex-diretor de futebol), soltou
uma nota falando que eu fui um dos primeiros a não aceitar redução salarial.
Isso é mentira”, afirmou o zagueiro, em entrevista ao SporTV.
Da Redação do Superesportes