quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Placar Esportivo: Confira os RESULTADOS desta terça-feira, dia 15-10-24.

Quarta-feira, 16 de outubro de 2024.


RESULTADOS desta terça-feira, dia 15-10-24.


Eliminatórias América do Sul – 10ª rodada
Colômbia 4 x 0 Chile
Paraguai 2 x 1 Venezuela
Uruguai 0 x 0 Equador
Argentina 6 x 0 Bolívia
Brasil 4 x 0 Peru

Liga das Nações – Liga A: Fase de Grupos – 4ª rodada
GRUPO 1
Polônia 3 x 3 Croácia
Escócia 0 x 0 Portugal
GRUPO 4
Espanha 3 x 0 Sérvia
Suíça 2 x 2 Dinamarca.

Libertadores Feminina: Semifinais – 1ª rodada
Corinthians 1 x 0 Boca Juniors – Corinthians classificado. 

Brasil desencanta e goleia o Peru com gritos de ‘olé’ em Brasília

Quarta-feira, 16 de outubro de 2024.

Seleção brasileira tem a melhor performance com Dorival, faz 4 a 0 e fecha data Fifa com sequência de vitórias na competição.

Luiz Henrique e Andreas transformam vitória em goleada - NELSON ALMEIDA / AFP

Por Redação https://placar.com.br/

Brasil finalmente desencantou sob o comando de Dorival Júnior e, nesta terça-feira, 15, emendou a segunda vitória seguida nas Eliminatórias Sul-Americanas. Jogando em Brasília, no Mané Garrincha, a seleção brasileira colocou o Peru na roda e fez 4 a 0, com festa e gritos de olé. Os gols foram anotador por Raphinha (2x), Andreas Pereira e Luiz Henrique.

Contra a limitada seleção peruana, o Brasil controlou as ações e dominou o jogo por completo, do início ao fim. Ainda assim, os minutos iniciais forma mornos. A posse de bola não foi sinônimo de volume de jogo e as chances foram poucas.

Aos 11 minutos, Flores marcou gol impedido para os visitantes. A resposta aconteceu aos 23, com Raphinha pegando a sobra e carimbando o travessão. A bola não entrou, mas a noite era do atacante brasileiro.

Aos 35 minutos, em luta por espaço da marcação peruana com Igor Jesus, a bola acabou batendo na mão de Zambrano. Com ajuda do vídeo, a arbitragem confirmou pênalti para o Brasil. Na cobrança, gol anotado por Raphinha: 1 a 0.

No segundo tempo, logo aos cinco minutos, um novo pênalti. Em lance individual, Savinho foi derrubado e a falta – novamente de Zambrano – confirmada. O roteiro foi o mesmo: Raphinha na cobrança e bola na rede: 2 a 0 e festa em Brasília.

O terceiro virou questão de tempo e Andreas Pereira foi o autor de um golaço. Na direita, Luiz Henrique leva e sustenta a marcação e cruza para o meia completar de voleio. Para transformar em goleada, Luiz Henrique chutou no canto: 4 a 0 e gritos de olé.


Currais Novos/RN completou 134 anos de sua emancipação política!

Quarta-feira, 16 de outubro de 2024.

Neste 15 de outubro de 2024, o Município de Currais Novos/RN completou seus 134 anos de emancipação política.

 

                                 Currais Novos anos 20
                                     Currais Novos anos 30

                                                             Currais Novos anos 60




  • A Lei Provincial nº 893, de 20 de fevereiro de 1884, criou o distrito de Currais Novos.
  • Em 15 de outubro de 1890, através do Decreto Estadual nº 59, Currais Novos desmembrou-se de Acari e tornou-se município do Rio Grande do Norte. 
Currais Novos foi inicialmente habitado por índios Cariris e sua origem está ligada ao período do Ciclo do Gado, no século XVIII. 
 

Currais Novos (frequentemente referida simplesmente como Currais, ou ainda pela sigla CN) é um município brasileiro no interior do estado do Rio Grande do Norte. Localisa-se na região do Seridó, junto à divisa com o estado da Paraíba,  a 180 km da capital estadual, Natal. De acordo com a estimativa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano de 2024 sua população era estimada em 42.930 habitantes, sendo assim o décimo primeiro mais populoso de todo o estado.  

Um pouco da sua história

A cidade de Currais Novos foi colonizada inicialmente por Criadores de Gado, dentre os quais o mais importante foi Cipriano Lopes Galvão, nomeado Coronel do Regimento de Cavalaria da Ribeira do Seridó pelo então governador Pedro de Albuquerque Melo, e agricultores que têm em sua origem cristãos-novos vindos dos Açores e de Portugal continental.

Cipriano Lopes Galvão veio de Igarassu- PE com sua esposa Adriana de Holanda e Vasconcelos no ano de 1754 para a região do Totoró. No local, fixou residência e fundou uma fazenda de gado. Quando requereu as terras em 1754, cujo requerimento consta no livro número 5 de Sesmarias do Rio Grande do Norte, já morava no local há anos e tinha seu rebanho bovino com os devidos empregados, chamados de vaqueiros. É certo que sua sesmaria abrangia desde a bifurcação entre os rios Totoró e Maxinaré até a região do rio São Bento.

Na época, não existia o município de Acari nem o de Vila do Príncipe (atual Caicó) e toda a região, então denominada Ribeira do Seridó, pertencia à Paraíba.

Aproveitando as boas pastagens que o Rio São Bento oferecia, o gado de seu rebanho se deslocava até aí para se alimentar e beber, fato que dificultava o trabalho dos seus empregados. Observando tal dificuldade, resolveu construir currais de pau a pique, com troncos de aroeira, nos quais tirava- se o leite das vacas, adestrava-se os bezerros e marcava-se o restante do gado com o método do ferro moldado e aquecido no fogo. Contavam com uma infraestrutura para a troca e comercialização, bem como para a hospedagem dos parceiros comerciais. A partir destes, casas começaram a ser construídas e vários outros fazendeiros passaram a requerer terras nas circunvizinhanças para aproveitar a proximidade com a emergente feira de gado.

Origem e evolução do nome

Com o crescimento da feira de gado, o Coronel Cipriano resolveu desmembrar o espaço de suas terras, dando-lhe o nome de Fazenda Bela Vista. Após sua morte em 1764, seu filho, o Capitão-Mor Cipriano Lopes Galvão Filho, assumiu os negócios, reformou os currais e investiu cada vez mais no comércio do gado. Bela Vista foi ficando cada vez mais movimentada, já que era ponto de encontro comercial de várias partes do estado. Todos os tropeiros e viajantes marcavam suas reuniões nos "Currais Novos do Capitão", nome pelo qual o crescente povoado passou a ser designado.

A partir de 1813, com a morte do seu dono, mudou-se o nome definitivamente para povoado Currais Novos, nome que persiste até os nossos dias, a preferência pelo nome "Currais Novos" fundamenta-se na troca feita pelos moradores, isto é, as pessoas que residiam próximo aos currais velhos existentes no povoado passaram a residir perto dos novos currais.

No início do século XX, surgiu dentre os mais influentes a proposta de mudança do nome para Galvanópolis, em homenagem ao fundador. Tal ideia, apesar de ter ganhado força, não atingiu seu objetivo, uma vez que o próprio nome Currais Novos já relembra toda a origem e história do município.

Povoado, distrito, vila e município emancipado

O Totoró ficava na Ribeira do Seridó, pertencente à comarca da Paraíba. Criado o município de Caicó em 31 de julho de 1788, com a denominação oficial de Vila do Príncipe, Currais Novos passou a partencer a Caicó.

Depois da morte do idealizador da capela em 13 de dezembro de 1813, o Capitão Gonsalo Lopes Galvão ficou na chefia das terras e do povoado. Organizou a construção das casas obedecendo o alinhamento de ruas, construiu a primeira casa paroquial e a primeira escola (só para meninos, como era de costume), além de outras obras de urbanização.

Passou então ao município de Acari com a criação deste em 11 de abril de 1833.

Durante o reinado de Dom Pedro II, a povoação foi instituída Distrito de paz, através da resolução provincial nº 301 de 6 de setembro de 1854.

A Vila foi criada e desmembrada de Acari em 15 de outubro de 1890 pelo Decreto Estadual nº 59, do então governador provisório Pedro Velho de Albuquerque Maranhão, com instalação em Sessão Solene realizada no dia 26 de fevereiro de 1891 pelo então presidente da Intendência acariense, O Capitão Cipriano Bezerra de Santa Rosa.

Após o desmembramento, o município de Currais Novos teve sua área delimitada pelo topógrafo Juventino da Silveira Borges. A posse da Intendência foi solenizada pelo Governador do Estado, sendo constituída pelos cidadãos: Laurentino Bezerra de Medeiros Galvão (presidente), seguindo-se dos Conselheiros (no papel de vereadores) Juventino da Silveira Borges, Sérvulo Pires de Albuquerque Galvão Filho, Francisco Bezerra de Medeiros e Moisés de Oliveira Galvão

O município foi elevado à condição de cidade pela Lei nº 486, de 29 de novembro de 1920, sancionada pelo Governador Antônio José de Melo e Sousa, no 32º ano da República. Nessa época, a população era de 14 mil habitantes, com 12 ruas, 1 avenida, 2 praças e 3 travessas. 

Fonte: Wikipedia.org