Quarta
feira, 17 de agosto de 2022.
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Cano fez o segundo gol do Fluminense no empate desta quarta-feira. |
Rio
de Janeiro, RJ, AFI / 17 – O Fluminense está
nas semifinais da Copa
do Brasil.
Em jogo bastante disputado e com VAR polêmico, a equipe reagiu após
sair em desvantagem de dois gols no Maracanã, buscou o 2 a 2 com
o Fortaleza e
garantiu a vaga entre os quatro melhores após sete anos. A decisão
foi acompanhada pelo técnico Tite, da seleção brasileira, e rendeu
um reforço
de R$ 8 milhões aos caixas dos cariocas.
Depois
de realizar um grande primeiro tempo, o Fortaleza viu a história
modificar com mudança ousada de Fernando Diniz no intervalo –
trocou um zagueiro por um meio-campista – e pela postura defensiva
que optou. Os cariocas cresceram e reagiram com méritos.
POLÊMICA
A
arbitragem, porém, será questionada pelo pênalti do primeiro gol
do Fluminense. O Fortaleza reclamou muito que a falta teria sido fora
da área, apesar de o VAR dizer o contrário. O árbitro apenas
acatou, sem ir ao monitor. Os cearenses também reclamaram da posição
de Cano no segundo gol.
FORTALEZA
SE IMPÕE E ABRE 2 A 0
Apesar
da vantagem de 1 a 0 da ida, no Castelão, o Fluminense entrou campo
ciente que não teria vida fácil. A pressão sofrida no primeiro
jogo servia de lição para os cariocas, que prometiam buscar um gol
para tentar abalar o empolgado oponente. Também queriam reagir após
revés de 3 a 0 para o Inter no Brasileirão, no domingo. A bela
festa da torcida prometia ser um combustível a mais.
Vindo
de três vitórias seguidas, o Fortaleza prometia não se intimidar e
atacar desde o início e assim o fez. Corajosos, os visitantes
tomaram as iniciativas e não se importaram em deixar espaços para o
contra-ataque. Antes de abrir o placar, o time cearense levou dois
sustos em finalizações de Cano.
Aos
11 minutos, contudo, o confronto ficou igual em lance pastelão.
Thiago Galhardo saiu na cara de Fábio e bateu para defesa do
goleiro. O rebote bateu em Manoel e depois em Nino para ir contra as
próprias redes.
Sempre
em lances criados por trás dos defensores, o Fortaleza chegou
bastante ao ataque na primeira etapa. Enquanto o Fluminense lutava
para colocar os nervos no lugar – Ganso, o mais exaltado e já com
cartão amarelo por reclamação, bateu boca com Hércules e Tite.
Quando trabalhou bem a bola, os cariocas pararam em Fernando Miguel.
CLIMA
QUENTE
O
clima ficou quente no campo com entradas bruscas, discussões e falta
de fair play. Árbitro brasileiro na Copa do Mundo, Wilton Pereira
Sampaio optou pela conversa para tentar controlar os times.
A
torcida cantava para fazer o Fluminense reagir quando sofreu mais um
baque. Em novo passe nas costas da defesa, o Fortaleza voltou às
redes aos 45 minutos, com Silvio Romero concluindo uma bela jogada.
Zé Welison lançou, o atacante tocou para Thiago Galhardo e recebeu
na frente para deslocar Fábio.
O
Fluminense desceu para os vestiários sob fortes vaias e com Ganso
pedindo mais atenção na “segunda bola”, em sua avaliação o
problema que resultou nos dois gols. Diniz optou por sacar um
zagueiro, no caso Nino, para adiantar a equipe com entrada de
Martinelli.
FLU
VOLTA MELHOR E BUSCA EMPATE|
Os
cariocas cresceram, mas não conseguiam finalizar com precisão para
tentar diminuir a desvantagem. Até Thiago Galhardo ajudava na
marcação, com o Fluminense sofrendo para furar o forte bloqueio
defensivo do Fortaleza. Os chuveirinhos viraram arma, com Manoel.
Em
um lance bastante difícil, uma falta em Matheus Martins fora da área
acabou sendo corrigida para pênalti pelo VAR. O árbitro apenas
acatou, sem ir à cabine de vídeo. Após três minutos de
reclamações, Ganso bateu e diminuiu.
O
jogo cresceu após o gol que levaria a decisão aos pênaltis, com
ambos buscando o ataque. Thiago Galhardo perdeu de um lado (de
cabeça) e Cano do outro (chutando prensado). O argentino empataria
logo depois em passe preciso de Arias.
Foi
a vez de o Fluminense se fechar e garantir a vaga, apesar da perda
dos 100% de aproveitamento após cinco vitórias na competição. As
vaias do intervalo deram lugar a bela festa dos mais de 60 mil
presentes, com cantoria e aplauso caloroso