DOMINGO, 18 DE NOVEMBRO DE 2012.
Para chegar à final, a seleção do técnico Marcos Sorato passou pela primeira fase na primeira colocação do Grupo C, que tinha também Portugal, Japão e Líbia. Nas oitavas de final, 16 a 0 sobre o Panamá, e nas quartas, vitória difícil sobre a Argentina por 3 a 2, na prorrogação, após estar perdendo por 2 a 0. Na semifinal, a vítima foi a Colômbia, que caiu por 3 a 1.
Neto apareceu neste domingo como herói de uma seleção que não teve seu principal jogador em plenas condições físicas. Falcão atuou em poucos momentos da decisão, graças à lesão na panturrilha, sofrida no início do Mundial, e à paralisia facial, fruto do estresse pela contusão. Mesmo assim, o craque marcou o segundo gol brasileiro, na etapa final, quando a Espanha vencia por 2 a 1.
A menos de dois minutos para o fim, Rodrigo perdeu um tiro livre de dez metros e a decisão parecia ir para os pênaltis. Foi então que apareceu a qualidade de Neto. O jogador, destaque brasileiro no Mundial, recebeu pela esquerda, deu lindo drible em Fernandão e bateu cruzado, a 19 segundos para o fim, para definir o título a favor da seleção.
Fonte: Agência Estado
A conquista deste domingo
teve ainda mais significado por acontecer diante do rival!
A seleção brasileira sofreu muito, precisou ir para a prorrogação, mas venceu a Espanha por 3 a 2, neste domingo, em Bangcoc, e faturou o título do Mundial de Futsal da Tailândia. Depois de empate por 2 a 2 no tempo normal, Neto apareceu a 19 segundos para o fim do tempo extra, marcou seu segundo gol na partida, e se tornou o herói da conquista.
Foi o sétimo título mundial da seleção brasileira. Os dois primeiros, em 1982 e 1985, aconteceram quando a competição era organizada pela Federação Internacional de Futebol de Salão (Fifusa), e por isso a Fifa só reconhece os últimos cinco (1989, 1992, 1996, 2008 e agora em 2012).
A conquista deste domingo teve ainda mais significado por acontecer diante do principal rival brasileiro na luta pela hegemonia no futsal. A Espanha havia conquistado dois dos últimos três Mundiais e estava em busca de seu terceiro troféu. No entanto, como há quatro anos, quando venceu nos pênaltis os próprios espanhóis, o Brasil deixa a competição com o troféu.
O jogo deste domingo começou bastante truncado e equilibrado, como já era esperado. A Espanha tinha mais posse, enquanto o Brasil tentava responder nos contra-ataques. Em um deles, Fernandinho recebeu pela esquerda e levou perigo ao gol espanhol pela primeira vez.
Mas a resposta não tardou e a Espanha quase abriu o placar aos cinco minutos. Após rápida troca de passes, Lozano bateu, a bola passou pelo goleiro Tiago, e Vinícius salvou em cima da linha. Os espanhóis assumiram o controle da partida com Fernandão, que levou perigo em duas oportunidades seguidas, exigindo grande defesa de Tiago.
A dois minutos para o fim do primeiro tempo, Rafael, após jogada de pivô de Jé, finalizou com perigo. Mas a última chance foi mesmo da Espanha, novamente com Fernandão, que desviou falta batida do meio da quadra e ficou a centímetros de abrir o placar.
A seleção brasileira voltou para a etapa final com Falcão em quadra e, logo em seu primeiro lance, o jogador tentou do meio da quadra, por cobertura. Animado com a entrada de seu principal astro, o Brasil foi para cima e sufocou o adversário nos primeiros minutos, chances de Rafael e do próprio Falcão.
A pressão surtiu efeito aos cinco minutos. Aproveitando uma desatenção da defesa espanhola, a seleção brasileira bateu rapidamente escanteio pela esquerda. Neto recebeu e bateu de primeira, forte, no canto esquerdo de Juanjo, que não chegou a tempo.
Apesar de atuar melhor que na primeira etapa, o Brasil sofreu o empate aos dez minutos. Após cobrança de falta ensaiada, Miguelin bateu forte e Tiago fez grande defesa. No rebote, no entanto, Torras estava sozinho e encheu o pé para fazer o primeiro da Espanha.
O gol desestabilizou o Brasil, que levou o segundo logo na sequência. Aicardo recebeu cobrança de lateral pela esquerda e bateu de primeira, de longe. A bola desviou em Ari e foi em cima de Tiago, que falhou e acabou deixando passar por entre suas pernas.
A Espanha ainda acertou uma bola no travessão antes que o Brasil passasse a utilizar Rodrigo como goleiro linha para tentar buscar o empate. Faltando quatro minutos para o fim, Falcão mostrou porque é considerado um dos melhores da história do esporte, acertou um chute no ângulo e deixou tudo igual. A pouco mais de um minuto, Rafael ainda teve grande chance após grande jogada de Jé, mas chutou em cima do goleiro e a partida foi para prorrogação.