Atacante Quirino recebeu proposta do Barras, do Piauí, onde sagrou-se campeão estadual.
Atacante Ailson, revelação do Leão do Seridó este ano, está indo para o Icasa, de Juazeiro do Norte/CE.
Meia atacante Vaninho está indo para o Payssandu/PA.
O treinamento ainda acontece no mesmo chão de terra que revelou atletas como Vicente Lenilson e Magnólia Figueiredo, o estádio Coronel José Bezerra (Foto: Emille Cândido/Fotec)
O técnico José dos Santos Figueiredo sabe bem o que é isso. Originário da primeira seara de profissionais dedicados ao atletismo na cidade, começou em 1979, em parceria com Francisco Cândido, o treinamento de estudantes provenientes do Instituto Vivaldo Pereira, o IVP. “Quando começamos a estrutura era muito precária, fazíamos porque gostávamos de atletismo. Mas foi a partir daí que abrimos muitas portas para o atletismo em Currais Novos”, recorda Figueiredo.
O trabalho continuado, aliado à formação e orientação que ultrapassavam as demarcações de cal da pista ou as barreiras de madeira, é o motivo principal pelo qual os atletas, até hoje, atingem tanto sucesso. “O trabalho ininterrupto, como fogo de munturo, nunca morre. Quando bem feito sempre dá certo, é sucesso”, assegura o técnico.
“Eu fui muito bem orientada, tanto como atleta, quanto na vida. Devo muito do que sou hoje a Figueiredo”. São palavras de Marineide Silvestre, participante do mundial do revezamento no Japão em 1990, medalhista no Iberamericano e campeã Master na Itália em 2007, definida pelo próprio Figueiredo como sua primeira e mais importante atleta. “Nosso trabalho era intenso, mas nunca tiramos o foco dos estudos”, completa.
Magnólia, Figueiredo e Marineide reunidos em competição em São Paulo em 1991
O conceito de valorizar mais do que as medalhas tem sido alicerce para o desempenho da atual secretária de Esportes do governo estadual, Magnólia Figueiredo, que condena a educação que valoriza apenas a competitividade e prejudica o desenvolvimento atlético dos alunos. “Necessitamos trabalhar nas três dimensões, além dos programas envolvendo competições. É um desafio construir a cultura de que o esporte vai além do espetáculo das disputas de alto rendimento. Estamos voltados para o desenvolvimento do esporte educacional, do desporto comunitário e do desporto de alto rendimento”, explica a curraisnovense.
Investimento
O início das atividades: alongamento. 160 alunos, em sua maioria crianças entre 8 e 13 anos, fazem parte do Projeto de Iniciação ao Atletismo em currais Novos (Foto: Emille Cândido/Fotec)
Assim como todos os demais esportes, os bons resultados do atletismo não dependem apenas do esforço individual de seus participantes. A composição física é primordial. Profissionais cada vez mais capacitados, materiais específicos para treino e incentivos financeiros não podem ser esquecidos.
Figueiredo lista os equipamentos enquanto defende que para exigir bons resultados há de se oferecer primeiro as melhores condições de treino, indiscriminadamente tanto para iniciantes quanto aos veteranos do esporte. “Precisamos de pista de qualidade, bons colchões, calçados apropriados, instalações de uma maneira geral, além de condições para viagens relacionadas às competições. Tudo isso contribui na motivação e na evolução do treinamento, base para qualquer resultado favorável”, afirma Figueiredo.
É de olho na infra-estrutura que a prefeitura de Currais Novos pretende eliminar de vez as exigências e críticas procedentes, sobretudo, dos próprios atletas da cidade. Com esse objetivo o Projeto de Iniciação ao Atletismo, uma iniciativa do poder municipal criado ainda no início da década de 1990 e que atualmente atende alunos entre 10 e 60 anos, foi revitalizado sob a coordenação do técnico Francisco Hipólito Bezerra, conhecido como um dos principais garimpadores dos talentos locais. “Nosso foco principal tem sido a formação de profissionais competentes. Fechamos uma equipe de primeira, responsáveis, experientes e comprometidos com o esporte para reconhecer e moldar os novos 160 atletas que fazem parte do projeto agora. Dessa maneira sempre renovamos e não deixamos morrer a nossa tradição no atletismo”, ressalta Hipólito destacando a importância da continuidade.
De acordo com Hipólito o trabalho continuado tem dado frutos com medalhas e resultados satisfatórios em inúmeras categorias do atletismo. Currais Novos vê crescer uma nova safra de competidores que conseguem defender e divulgar o nome da cidade em importantes competições no Brasil e no exterior, marca que contabilizou 79 torneios só em 2009.
O ex-zagueiro Chiquinho Pastor morreu nesta quarta-feira em São Paulo, aos 64 anos, em decorrência de uma infecção generalizada. Nas décadas de 60 e 70, Pastor vestiu as camisas de Flamengo, Grêmio e Botafogo, além de ter disputado duas partidas com a camisa da seleção brasileira em 1973.
O treinador Zagallo acreditava muito em Chiquinho e chegou a apontá-lo como um dos maiores zagueiros do mundo, mas sua sequência foi apenas em times de expressão, sem maior espaço na Seleção Brasileira.
Francisco de Jesus Fernandes nasceu no Rio de Janeiro no dia 20 de agosto de 1946 e passou a maior parte da carreira no Botafogo, tendo jogado por dez anos no clube em duas passagens. No Flamengo, fez 126 jogos e atuou ao lado de Paulo César Caju e Rondinelli, entre outros.
Em uma das formações do Flamengo, Chiquinho Pastor vi o craque nascer para o futebol, jogando em um time com Renato; Moreira, Chiquinho Pastor, Reyes (também falecido) e Rodrigues Neto; Liminha, Geraldo (também falecido) e Zico; Rogério, Dário Maravilha e Paulo César Cafu.
Nos últimos anos de sua vida, o ex-jogador foi reverendo da Igreja Messiânica, a IMMB, no Rio de Janeiro. O ex-jogador será enterrado no cemitério de Congonhas, em São Paulo, às 9 horas desta quinta-feira.
Fonte: FI
14/04/10 - 18h55 - Atualizado em 14/04/10 - 18h55
Ave foi flagrada em seu ninho na cidade alemã de Biegen.
Especialistas não sabem por que a cegonha tem penas azuis.
