Sexta feira, 04 de
dezembro de 2020.
Treinador diz que já
ouvia sobre o atacante na Europa e explica mudanças na escalação do time
Por Redação do ge —
São Paulo
O principal destaque
da goleada
do Palmeiras sobre o Delfín, por 5 a 0, na noite da quarta-feira,
02/12, pela Libertadores, foi Gabriel Veron, que fez dois gols e teve grande
atuação na classificação do Verdão às quartas de final do torneio.
Aos 18 anos, ele é considerado a maior revelação da base do
clube nos últimos anos e tem ganhado cada vez mais espaço com o técnico Abel
Ferreira.
Após a partida,
inclusive, o treinador rasgou elogios ao garoto e falou que o vê com o mesmo
valor de Neymar, vendido pelo Santos ao Barcelona em 2013 por 57 milhões de
euros (R$ 182 milhões na cotação da época) - hoje ele está no francês Paris
Saint-Germain.
Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, contra o Delfín — Foto: Marcelo Zambrana / Estadão Conteúdo
– Vou contar uma
história. O Luis Campos é diretor do Lille (da França) e foi meu técnico quando
tinha a idade do Veron. Eu fui falar com ele sobre vir para o Palmeiras. O
primeiro jogador que ele falou foi sobre o Veron. Ele conhece todos os jovens
com potencial. Sabe que tem muita qualidade. Sempre digo ao Veron para se
lembrar o que o trouxe a este nível. É impossível o Palmeiras vender este
jogador por menos do que o Neymar foi vendido ao Barcelona – disse.
Abel Ferreira também
explicou algumas decisões que tomou na escalação do Palmeiras para o jogo
contra o Delfín, como as ausências de Zé Rafael e Rony, que começaram entre os
reservas.
– Para mim, todas as
escolhas são feitas no que é melhor para o time, ninguém está acima do time.
Procuramos a cada jogo, com o Núcleo de Saúde e Performance, perceber quem são
os jogadores que podem dar o rendimento máximo desde o início e assim
escolhemos os melhores para cada jogo, com essa performance desde o início. Rony
tem sido fantástico, Zé Rafael também. O Emerson Santos não jogou e tinha sido
fantástico – explicou.
Nas quartas de final
da Libertadores, o Palmeiras enfrentará
o Libertad, do Paraguai, que
se classificou ao eliminar o Jorge Wilstermann, da Bolívia.