sexta-feira, 16 de outubro de 2020

CBF e clubes esperam aval das autoridades para volta do público aos estádios no futebol brasileiro!

Sexta feira, 16 de outubro de 2020. 

Em conselhos técnicos realizados na tarde desta sexta-feira, 16/10, os clubes das Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro estiveram reunidos para deliberar sobre a possibilidade de aumento do número de atletas inscritos nas respectivas competições.

As reuniões por videoconferência foram conduzidas pelo Presidente da CBF, Rogério Caboclo, e aconteceram separadamente para cada uma das séries que, de forma democrática, tomaram as decisões sobre o tema em votação, conforme estabelece do Estatuto da CBF. Clubes da Série C reuniram-se às 14h, da Série B às 15h e da Série A às 16h30.

Reuniões com dirigentes da CBF e de equipes do Brasileirão 2020.

Além de Rogério Caboclo, dos Presidentes dos Clubes disputantes de cada competição e de Federações Estaduais envolvidas, os conselhos técnicos contaram com a presença dos Presidentes da Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (FENAPAF), Felipe Leite, da Associação Nacional dos Árbitros de Futebol (ANAF), Salmo Valentim, e da Federação Brasileira dos Treinadores de Futebol (FBTF), Zé Mário.

Série A

Os clubes aprovaram, por 14 votos a 6, o aumento do número de inscrições por equipe no campeonato, que passou de 40 para 50 atletas. A data limite para novas inscrições ficou estabelecida para 6 de novembro de 2020 e as substituições dos oito jogadores permitidos em regulamento até 20 de novembro de 2020.

Série B

Por 11 votos a 7 (houve 2 ausências), ficou definido que o limite de inscrições para cada clube permanecerá em 40 jogadores, mantendo a possibilidade de serem feitas 8 substituições na lista. Foi aprovada uma mudança no prazo limite para novas inscrições, que passa para 9 de novembro de 2020, e estabelecido o a nova data limite para proceder as substituições, em 07 de dezembro de 2020.

Série C

Por 11 votos a 6 (houve 3 ausências), ficou definido que o limite de inscrições para cada clube permanecerá em 40 jogadores, podendo ainda serem feitas 8 substituições na lista. Foi aprovada uma mudança na data limite para novas inscrições, que passa a ser dia 11 de novembro de 2020. E para proceder as substituições ficou definida a data limite de 02 de dezembro de 2020.

Além disso, o Presidente da CBF, Rogério Caboclo, anunciou aos 20 clubes que a CBF fará o rateio de um recurso total de R$ 1 milhão, arrecadado a partir da comercialização de placas de publicidade da competição.

Reunião de Trabalho sobre volta do público aos estádios

Posterior ao Conselho Técnico, em reunião de trabalho por videoconferência convocada

pela CBF, os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro voltaram a debater sobre o retorno dos torcedores aos estádios durante o Brasileirão Assaí 2020, conforme ficou acordado no último encontro entre os clubes sobre o tema, em 26 de setembro.

Na ocasião, os clubes, por unanimidade, mantiveram a proibição à presença do público em jogos do Brasileirão e definiram pela retomada periódica ao tema para análise. A deliberação ainda determinou que o retorno gradual ocorra de forma isonômica, com aval das autoridades de saúde locais e guiado por todas as medidas protetivas previstas no estudo encaminhado pela CBF ao Ministério da Saúde.

No encontro de hoje, houve por parte da CBF um relato de consultas realizadas, no decorrer desta semana, junto aos Governos Estaduais e Municipais. Presidentes de Federações Estaduais e Clubes também manifestaram suas posições a respeito das realidades locais.

Como ainda não existe consenso das autoridades locais em relação ao retorno dos torcedores aos estádios, houve a sugestão do Presidente Rogério Caboclo, acatada pelo grupo, de manter o status atual e retomar a discussão dentro do prazo de até três semanas. Da Redação / Diário de Goiás.

Campeão mundial Ítalo Ferreira enche caçamba de caminhonete com lixo recolhido em praia onde mora!

Sexta feira, 16 de outubro de 2020. 

Durante o período sem competições, Ítalo Ferreira tem compartilhado nas redes sociais muitos vídeos de treinos e manobras que sempre chamam atenção de fãs e amigos. Desta vez, as imagens publicadas nesta sexta-feira (16/10) foram feitas fora do mar, mas também impressionaram. O campeão mundial divulgou vídeo em que mostra o lixo encontrado na praia de Baía Formosa, onde mora, no litoral Sul do Rio Grande do Norte. O material recolhido encheu a caçamba de uma caminhonete (veja abaixo).

Ítalo Ferreira recolheu lixo na praia de Baía Formosa, onde mora — Foto: Reprodução.

- O futuro será assustador se não tomarmos atitude! Precisamos mudar o nosso jeito de viver. Eu não quero ser herói e muito menos ganhar likes com isso, apenas peço que faça sua parte. Por GE/RN 

Revezamento celebra 20 anos da prata de Sydney e relembra fim de briga de egos por grupo vencedor!

Sexta feira, 16 de outubro de 2020.

Vicente Lenilson, Edson Luciano Ribeiro, André Domingos e Claudinei Quirino entraram para a história da velocidade do Brasil com a conquista e dividem méritos com reservas e técnico.

 

Foto: Divulgação.

No dia 30 de setembro de 2000, o quarteto formado por Vicente Lenilson, Edson Luciano Ribeiro, André Domingos e Claudinei Quirino entrava na pista do estádio olímpico de Sydney, na Austrália, para fazer história. Atrás apenas dos Estados Unidos, os brasileiros correram 37s90 na final do revezamento 4x100m para garantir a medalha de prata, eternizada na narração de Galvão Bueno com o "É prata! É prata! É prata!".

Para celebrar os vinte anos da conquista olímpica, a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) promoveu um encontro virtual com os ídolos nacionais. Eles contaram bastidores da formação da equipe, da rivalidade entre os seis integrantes e como Jayme Netto foi a chave principal para o sucesso na passagem de bastão ao saber unir a característica de cada um dos quatro velocistas.

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O tempo conquistado na final olímpica foi o recorde sul-americano por quase duas décadas, finalmente superado na final do Mundial de Doha, em 2019, quando o Brasil terminou no quarto lugar com 37s72. A equipe olímpica de Sydney, treinada por Jayme Netto em Presidente Prudente, no interior de São Paulo, também tinha em sua formação Claudio Roberto Sousa, que correu na semifinal, e Raphael Raymundo de Oliveira, como reservas. 

O tempo conquistado na final olímpica foi o recorde sul-americano por quase duas décadas, finalmente superado na final do Mundial de Doha, em 2019, quando o Brasil terminou no quarto lugar com 37s72. A equipe olímpica de Sydney, treinada por Jayme Netto em Presidente Prudente, no interior de São Paulo, também tinha em sua formação Claudio Roberto Sousa, que correu na semifinal, e Raphael Raymundo de Oliveira, como reservas.

O potiguar, Vicente Lenilson, que abriu a prova em Sydney, contou sobre a rivalidade nos bastidores para estar na formação oficial escalada pelo técnico.

- Eu e Raphael éramos muito competitivos porque queríamos a vaga de primeiro homem (responsável por abrir o revezamento). Era uma competição sadia. Então para assumir o lugar, eu tinha que mostrar que eu era melhor na largada. Em Sydney, eu treinava pra sair melhor que ele, porque no percurso ele era melhor - relembrou Vicente, que foi escolhido na época por Jayme Netto por ser melhor na prova dos 200m.

Claudinei Quirino, responsável por ultrapassar Cuba e fechar o revezamento, enalteceu o técnico como o principal responsável da conquista no segundo lugar mais alto do pódio.

- Eu era o mais rebelde. Cada um extravazava de um jeito, mas agradeço ao Jayme que soube lidar com as vaidades de cada um. Pra mim, a pessoa que soube fazer a diferença foi ele, que soube controlar as emoções de todos os lados, soube controlar o grupo para ter um grupo campeão - disse diretamente ao técnico, que se emocionou com a declaração.

Vicente Lenílsin, Edson Luciano, André Domingos e Claudinei Quirino no pódio em Sydney 2000.
Foto: J. F. DIORIO/ESTADÃO CONTEÚDO

- Um dos segredos desses meninos foi a quebra de paradigma deles. Eram extremamente rivais dentro da pista, um queria ganhar do outro, era uma geração muito forte. A essencia do atletismo é a individualidade, é uma modalidade individual. E a beleza do revezamento é porque ele quebra esse paradigma da individualidade para o coletivo. E os seis eram marrentos, cada um mais que o outro.

E é a caracteristica de um velocista. O Nei deu uma declaração muito bonita no final que o nome da equipe ali era Brasil. Todos trabalharam muito juntos, muito duro. E aí você imagina, a diferença entre os caras era de centésimos e tinha uma escolha. Eles respeitaram a escolha, mas é muito sofrido para quem fica de fora - lembrou Jayme. 

Edson Luciano enfatiza que as broncas dadas pelo técnico em prol dessa unidade foram fortes, mas que ele ficou realmente marcado pelas palavras de Raphael, que seria o único do sexteto a não competir o Sydney. 

- Não era briga, era a rivalidade individual. Cada um tinha que ser o melhor para garantir a vaga, então era uma pressão muito grande para ter a vaga no revezamento, e isso gerava alguns desentendimentos. O puxão de orelha do Raphael foi muito forte, que nós tínhamos que viver como uma equipe de verdade. Aí jantamos, tomamos café e almoçamos todos juntos, o que era raro. E o Jayme falou: “Agora vamos vencer, agora não tem para ninguém”.

Duas décadas esperando pela medalha

Além dos quatro velocistas que subiram ao pódio, Claudio Roberto tinha direito à medalha em Sydney por ter corrido na semifinal. Só não foi ao pódio naquele momento porque o protocolo restringe a cerimônia aos quatro atletas que correm a final. Mas algum erro processual fez com que a medalha dele não fosse entregue mesmo nos bastidores. Vinte anos depois, em maio, o piauiense recebeu a notícia de que finalmente receberia a medalha do COI.

- Na época todo mundo voltou para suas casas com as medalhas, e como eu não tinha fiquei com vergonha. Como ia chegar lá sem a medalha? Não voltei para Teresina, eu não tinha a prova do crime. Acabei ficando em São Paulo, e com a cabeça mais fria eu voltei no ano seguinte, depois do Ano Novo.

- Hoje eu penso que as coisas deveriam ter acontecido como foram. Se eu tivesse recebido a medalha naquela época, só um reserva, aquilo fosse esquecido. Mas isso (a espera) serviu para mostrar a importância que um reserva tem dentro de um time desses. Raphael e eu fizemos nossa parte, essa conquista também é nossa. De nós sete, né, Jayme.

Durante esses anos de espera, Claudio teve como consolo uma homenagem feita por André Domingos. O colega de revezamento encomendou uma réplica da medalha de prata e o presenteou.

- Você e Raphael são merecedores dessa medalha. Vocês são parte desse time campeão e merecemos todos. Fiquei muito sensibilizado de não ver sua medalha no peito. Por isso que peguei meu carro, andei 350km para fazer essa réplica pra você. Eu me coloquei no teu lugar. Imagina chegar num lugar, as pessoas perguntarem da sua medalha e você não ter. Fiz de coração e fico mais feliz ainda agora por saber que finalmente você vai receber - disse André. Fonte: GE

Governo contempla 247 atletas olímpicos e paralímpicos em nova lista do Bolsa Pódio!

Sexta feira, 16 de outubro de 2020. 

Medalhistas olímpicos e paralímpicos como Isaquias Queiroz e Daniel Dias e ícones do surfe estão na relação do benefício, que distribui entre R$ 5 mil e R$ 15 mil mensais.

O governo federal anunciou nesta quinta-feira que 247 atletas de alta performance do esporte nacional terão direito ao programa Bolsa Pódio, que paga entre R$ 5 mil e R$ 15 mil mensais para que os competidores possam investir em treinamento e aprimoramento de olho em Olimpíadas, Campeonatos Mundiais e outros eventos.

Isaquias Queiroz liderou bateria da semifinal da C1 1000m — Foto: Divulgação

Dos contemplados, 107 são concernentes a modalidades olímpicas e 167 de disputas paralímpicas. Para determinar quais atletas receberão o benefício, a secretaria especial de esporte - órgão vinculado ao Ministério da Cidadania - acolhe sugestões do COB (Comitê Olímpico do Brasileiro) e do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro). 

Para se candidatar à bolsa, os atletas devem estar entre os 20 primeiros colocados do ranking mundial de suas respectivas modalidades - o valor da remuneração varia conforme a posição na listagem. 

Entre os contemplados nesse exercício estão os medalhistas olímpicos Thiago Braz, Isaquias Queiroz e paralímpicos como Daniel Dias. Os surfistas Gabriel Medina, Italo Ferreira e Tatiana Weston-Webb, que estarão nas Olimpíadas de Tóquio no próximo ano, também tiveram direito à renovação do benefício. A lista pode ser acessada neste link. 

O programa Bolsa Pódio foi criado em 2013 pelo então Ministério do Esporte, já em meio à preparação dos atletas do país para os Jogos Olímpicos do Rio.

- Tenho certeza de que esse recurso será muito importante para que eles possam seguir treinando e se preparando da melhor maneira possível para defender o Brasil nos Jogos de Tóquio - disse o ex-jogador de handebol Bruno Souza, atualmente secretário nacional de alto rendimento. Por Redação do ge — São Paulo