Terça feira, 17 de setembro de 2019.
Brasileiro teve pena
reduzida e está suspenso por dois jogos por causa de críticas a arbitragem. Se
jogar na 1ª fase, não deve se transferir em janeiro.
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Neymar decidiu o último jogo do PSG no Francês com um golaço. Foto: Gonzalo Fuentes/Reuters |
A temporada do futebol
europeu começa oficialmente nesta terça-feira, com o início da fase de grupos
da Uefa Champions League. E o torneio, apontado pela maioria como o mais
importante disputado por clubes do mundo, é o sonho de consumo de todos os 32
times que iniciam sua disputa. Entre eles, alguns despontam como favoritos. E o
Paris Saint-Germain, assim como nos últimos anos, é um deles. Mas a dúvida que
não quer calar: o time contará com Neymar
na busca pelo título que mais deseja?
Na manhã desta terça-feira o craque brasileiro teve a punição
reduzida de três para dois jogos fora da competição. O atacante foi suspenso pela Uefa
após criticar muito a arbitragem do esloveno Damir Eskomina na eliminação do
PSG na última temporada, após derrota para o Manchester United por 3 a 1.
Mesmo não estando em campo, já
que se tratava de lesão, Neymar foi às redes sociais e questionou a marcação de
um pênalti para o time inglês no confronto decisivo.
Isso significa dizer que o camisa 10 não estará em campo
nesta quarta-feira,
na estreia da equipe, contra o poderoso Real Madrid, nem no dia 1º de outubro,
contra o Galatasaray, e também não encara o Club Brugge, em 22 de outubro, no
fechamento do primeiro turno.
Ou seja, Neymar só
poderá estrear na Champions em novembro, mesmo de dois meses antes da abertura
da próxima janela de transferências. Mas será que é interessante para ele
jogar? Isso porque caso entre em campo, é difícil que a sua tão sonhada
transferência para o Barcelona aconteça ainda nesta temporada. Segundo
regulamento da Uefa, caso um jogador atue em competições europeias por um
clube, ele não pode vestir outra camisa no mesmo torneio e na mesma temporada.
Isso aconteceu
recentemente com Philippe Coutinho. Quando trocou o Liverpool pelo Barcelona,
em janeiro de 2018, ele, que já tinha defendido o clube inglês na Champions,
não conseguiu ajudar os espanhóis na fase final da disputa continental. Na
ocasião, o Barça investiu 145 milhões de euros para contratá-lo.
E após um episódio que
terminou como um fracasso, já que um ano e meio depois Coutinho sequer está
mais no clube, será que o Barcelona vai adotar a mesma estratégia agora: gastar
milhões em um atleta que não pode entrar em campo na competição mais importante
do ano?
Fonte: FUTEBOL Do R7.