Da esquerda para a direita, em pé: Binha de Napim, Eraldo, Hermes, Lola, Índio Goleiro e Almir de Zé Bumba. Agachados: Lota, Cola, Chaguinha de Pilóia, Zé Velho e Téu.
A história do esporte futebol em Acari se divide em antes e depois do surgimento do Vasco de Acari.
Criado por Mundoca de seu Luiz Freire e Neguinho de seu Albino, no dia 1° de janeiro de 1973.
Por muito tempo a equipe funcionou como a seleção da nossa terra. Grandes conquistas, derrotas lendárias, jogos memoráveis contra o Grêmio de Carnaúba dos Dantas, torcedores folclóricos... Mas antes de tudo o amor do acariense pela equipe.
É a equipe que simboliza a era do Estádio Pedro Celestino, lá do outro lado do rio.
Embora tenha sido vice campeão em 1981, valendo pelo campeonato Matutão de 1980, na cidade de Natal; de toda a sua existência o Vasco de Acari teve no ano de 1979 o seu melhor desempenho.
Foram cinqüenta partidas com trinta e seis vitórias, seis empates e oito derrotas. Foram assinalados cento e oitenta e um gols, sofreu apenas cinqüenta e um.
Téu de Zé Mariano foi o principal artilheiro daquele ano, com cinqüenta e um gols anotados; seguido de Neguinho Oscar com trinta e dois; Cola de Zé Mariano com vinte e oito e Zé Velho com vinte e seis; entre outros.
A base do time era essa aí, que está na foto publicada. Mas tivemos ainda Mamá, Paulo de Crispim (Cruzeta), Dora e Neguinho Oscar (principalmente pelo afeto da torcida para com ele) como homens que defenderam o Vasco naquele ano.
Da saudade desse tempo, sobra o chapéu de Zé Mandú atirado para cima a cada gol marcado, a torcida desvairada das filhas de seu Zé Mariano pelos irmãos, as bombas de Eliseu e o bate papo no bar na manhã de segunda-feira, a opinião de Raimundo Gama sobre o jogo, os xingamentos ao bandeirinha... Ih! Melhor nem escrever tudo.