03-11-2011 QUINTA FEIRA - Por Luiz Sátiro de Matos.
O repórter currais-novense, Gilvan Henrique, do canal 40 da TV a Cabo de Currais Novos, está internado desde as 17 horas desta quinta feira (03) no Hospital do Coração, em Natal. Gilvan de 56 anos de idade vem passando por problemas de saúde, depois de vários exames médicos realizados ultimamente ficou determinado que o mesmo terá que fazer urgentemente duas pontes de safena e uma mamária. As cirurgias vão acontecer a partir das 07 horas da manhã desta sexta feira dia 04/11. O nosso “Coisa de Louco” é sem dúvida o melhor repórter entrevistador do Seridó, o seu programa CURRAIS NOVOS EM FOCO da TV COM tem uma das maiores audiências da Sidy’s TV a Cabo de nossa cidade. Estudioso e competente no que faz, Gilvan é famoso pelas grandes reportagens de Currais Novos e do interior do RN. Vamos ficar orando para que o nosso querido e estimado amigo tenha sucesso nesse momento tão delicado.
Gilvan Henrique e Hernesto Páglia (Rede Globo)
O que é cirurgia das coronárias, ponte de safena e ponte mamária?
A cirurgia das coronárias é um procedimento, geralmente feito com o coração parado, realizado para aliviar a angina (dor no peito quando os músculos cardíacos não recebem quantidade sangue suficientes) e reduzir o risco de morte por doenças da artéria coronária.
Na cirurgia das coronárias, artérias ou veias de outra parte do corpo do paciente são enxertadas às artérias coronárias, oferecendo um desvio ao estreitamento provocado pela arteriosclerose e melhorando o suprimento de sangue na circulação coronária para o miocárdio (músculo cardíaco).
A cirurgia das coronárias também é conhecia como ponte de safena ou ponte mamária, dependendo da veia ou artéria utilizada.
Na ponte de safena usa-se na cirurgia uma parte da veia safena, localizada na região anterior da perna e coxa.
Já na ponte mamária utiliza-se a artéria mamária situada na parte interna do tórax.
Alternativas à cirurgia das coronárias (ponte de safena ou ponte mamária)
As alternativas de tratamento para doença da artéria coronária incluem:
* Controle médico: parar de fumar, antihipertensivos, estatinas, controle rígido da glicose no sangue em caso de diabetes.
* Intervenção coronária percutânea: tratamento não cirúrgico para obstrução nas artérias coronárias através de cateter-balão.
As alternativas de tratamento para doença da artéria coronária incluem:
* Controle médico: parar de fumar, antihipertensivos, estatinas, controle rígido da glicose no sangue em caso de diabetes.
* Intervenção coronária percutânea: tratamento não cirúrgico para obstrução nas artérias coronárias através de cateter-balão.
Prognóstico da cirurgia das coronárias
O prognóstico após a ponte de safena ou mamária depende de vários fatores. Em geral, a cirurgia das coronárias melhora as chances de sobrevivência de pacientes de alto risco, porém estatisticamente depois de em torno de 5 anos diminui a diferença na taxa de sobrevivência entre os que passaram pela cirurgia e aqueles tratados com remédios. A idade do paciente no momento da cirurgia é fator crítico para o prognóstico, sendo que pacientes jovens sem outras doenças complicadoras têm melhor probabilidade de maior longevidade. Pacientes mais velhos geralmente podem sofrer outros bloqueios posteriores nas artérias coronárias.
O prognóstico após a ponte de safena ou mamária depende de vários fatores. Em geral, a cirurgia das coronárias melhora as chances de sobrevivência de pacientes de alto risco, porém estatisticamente depois de em torno de 5 anos diminui a diferença na taxa de sobrevivência entre os que passaram pela cirurgia e aqueles tratados com remédios. A idade do paciente no momento da cirurgia é fator crítico para o prognóstico, sendo que pacientes jovens sem outras doenças complicadoras têm melhor probabilidade de maior longevidade. Pacientes mais velhos geralmente podem sofrer outros bloqueios posteriores nas artérias coronárias.
Como é feita uma ponte de safena?
por Luciana Pinsky
Essa cirurgia cardíaca consiste em retirar parte da veia safena, que fica na perna, para religar artérias do coração obstruídas por placas de gordura. Com a nova ligação, chamada de ponte pelos médicos, é possível normalizar a circulação de sangue no local e evitar um infarto fatal. O desenvolvimento dessa cirurgia pode ser considerado um feito multinacional: ela foi realizada pela primeira vez nos Estados Unidos (em 1967), por um médico argentino (Renné Favaloro). Desde então, a ponte de safena passou por vários aperfeiçoamentos. Antes era comum, por exemplo, que durante a operação o bombeamento de sangue do paciente fosse feito por uma máquina fora do corpo, pois o coração parava totalmente de bater. Hoje, há várias técnicas que apenas reduzem os batimentos cardíacos, tornando a cirurgia menos invasiva e arriscada.
As pessoas normalmente descobrem que precisam se submeter a uma ponte de safena de duas maneiras: ao demonstrarem sintomas físicos de problemas cardíacos (como dores no peito) ou após passarem por exames de rotina que podem indicar as obstruções. Caso as lesões nas artérias sejam identificadas, a ponte de safena não é a única opção de tratamento. Em alguns casos, é possível reverter a situação apenas com o uso de medicamentos. Outra saída menos traumática que a cirurgia é a angioplastia, na qual um longo e finíssimo tubo é introduzido no corpo da pessoa - a partir do braço, por exemplo.
Ele então é direcionado até a artéria e a desobstrui. "A angioplastia é mais recomendada se a obstrução estiver em local de fácil acesso. Se não for esse o caso ou o paciente apresentar lesões em várias artérias, a cirurgia é mais indicada", diz o cardiologista Luís Alberto Oliveira Dallan, do Instituto do Coração (Incor), em São Paulo. Uma operação de ponte de safena leva de três a cinco horas e até cinco religações podem ser feitas de uma vez.
Caminho alternativo
Cirurgia dribla artéria obstruída, mantendo a irrigação sanguínea no coração!
1. Passagem bloqueada
O sangue oxigenado que vem dos pulmões precisa ser distribuído pelo coração por artérias que se chamam coronárias. Essas artérias podem acumular placas de gordura que obstruem a passagem do sangue. Como a circulação na região é difícil, o paciente passa a sentir dores no peito (angina). Quando 70% ou mais da coronária está obstruída, é recomendada a cirurgia de ponte de safena. Se ela não for feita, o paciente pode ter um infarto fatal.
2. Atalho vital
Para evitar que o coração fique sem a oxigenação necessária, é preciso encontrar um novo caminho para a circulação voltar ao normal. Um pedaço de uma veia da perna chamada safena é extraída e enxertada no coração. Uma ponte, ou seja, uma nova ligação, é feita entre a aorta (principal artéria do corpo) e uma região da coronária que fica depois da parte obstruída pelas placas de gordura. O sangue então passa a utilizar o novo caminho e a oxigenação do coração está garantida.
Veias que salvam
Além da safena, outros vasos do corpo podem ser usados nesse tipo de operação.
1. Amiga do peito
Para pacientes com até 60 anos, em vez da ponte de safena pode ser feita uma cirurgia usando uma das duas artérias mamárias, que ficam no peito. Nessa operação, a rota de uma mamária é desviada para ela chegar até o coração, servindo de caminho alternativo à coronária obstruída
2. Queda de braço
As pontes feitas com a artéria radial, retirada do braço, começaram a ser usadas no Brasil em 1993. O problema é que essa artéria pode apresentar espasmos que diminuem o fluxo de sangue. Para evitar as contrações involuntárias, o paciente usa medicamentos
3. Estômago forte
Uma outra opção é o uso da artéria gastroepiplóica, que fica abaixo do estômago. Numa cirurgia delicada, ela é levada até a artéria obstruída no coração, passando por um pequeno orifício aberto no diafragma, músculo que separa o tórax do abdômen
4. Bem das pernas
Em cada perna, nós temos duas veias safenas que se estendem pelo membro todo. A mais usada na cirurgia cardíaca é a safena magna, na parte da frente da perna, que é fácil de ser extraída.