Sábado, 07 de novembro de 2020.
A eleição
presidencial que estava ocorrendo no Vasco neste
sábado está suspensa. Atendendo a um pedido de tutela provisória de Faués
Cherene Jassus, o Mussa, presidente da Assembleia Geral do clube, o presidente
do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, determinou a paralisação do
pleito.
O presidente da
Assembleia Geral havia marcado a eleição online para o próximo dia 14, mas, na
noite de sexta-feira, o desembargador Camilo Ribeiro Ruliére acatou pedido do
candidato Luiz Roberto Leven Siano e do presidente do Conselho Deliberativo do
Vasco, Roberto Monteiro, marcando o pleito presencial para este sábado, em São
Januário. Por FI
Em São Januário, eleição presidencial no Vasco é suspensa por ordem judicial.
No pedido, Mussa
alegou que o pleito deste sábado botava em risco a segurança do processo
eleitoral. A solicitação foi acatada pelo presidente do STJ, que, assim, tornou
sem efeito a decisão do desembargador Ruliére. O presidente do STJ viu
possíveis "efeitos nefastos" na liminar concedida por Ruliére.
A eleição começou às
9h55 deste sábado e seguiu até às 22 horas, mesmo após a decisão judicial. No
momento em que a decisão chegou até a sede do Vasco, três urnas já estavam
cheias, indo para a quarta, o que significaria em torno de 2.500 votos
depositados no pleito.
A decisão judicial
chegou ao clube pouco antes das 20 horas e a votação foi paralisada às 20h25.
Cerca de 100 pessoas ainda estavam do lado de fora querendo votar. Houve
confusão e os portões foram fechados. Quando o despacho foi lido, houve
gritaria e comemoração dentro do ginásio dos apoiadores da Sempre Vasco e Mais Vasco,
chapas, respectivamente, dos candidatos Julio Brant e Jorge Salgado.
Mesmo com a ordem judicial, a votação somente foi interrompida após Alexandre Campello, atual presidente do Vasco e um dos candidatos do pleito, ordenar que as luzes do ginásio fossem desligadas por volta das 22 horas. O candidato Leven Siano criticou a atitude, pediu que os votos fossem contados e afirmou que Campello somente desligou as luzes porque sabia que ele estava à frente.
Jorge Salgado, Julio
Brant e Alexandre Campello se retiraram do local, alegando que o sistema de TI
do clube havia sido desligado e, portanto, não seria possível checar se a
pessoa era um sócio habilitado a votar. As cédulas deles foram retiradas e se
tornou possível votar apenas em Siano e em outro candidato, Sérgio Frias, que
seguiram no local e tiveram apoiadores lacrando as urnas.