Terça feira, 17 de março de 2020.
China afirma ter "desenvolvido com sucesso" vacina contra o covid-l9 Reprodução CCTV cia Reuters |
A China vai começar a
testar em humanos uma vacina contra o novo coronavírus SARS-CoV-2,
que causa a doença covid-19. O anúncio foi feito pelo Ministério da Defesa
chinês nesta terça-feira (17), que afirmou ter "desenvolvido com sucesso"
um imunizante.
O texto, no entanto,
não especifica quando esses ensaios começariam. A vacina foi desenvolvida pela
equipe de pesquisa liderada pelo epidemiologista Chen Wei, da Academia Militar
de Pesquisa Médica, ligada à Academia Militar de Ciências.
Segundo Chen, a vacina
segue "padrões internacionais e regulamentos locais"e está pronta
para em "produção em larga escala, segura e eficaz".
Outras instituições
chinesas também anunciaram o lançamento de ensaios clínicos em abril para
testar a eficácia de outras vacinas que o país está desenvolvendo contra o
vírus.
Outras vacinas
também serão testadas
De acordo com o
Ministério da Educação da China, há sobre a mesa uma vacina baseada em vetores
de influenza viral que está passando por testes em animais. Esta vacina poderá
ir para ensaios clínicos em abril com a participação das universidades de
Pequim, Tsinghua e Xiamen, bem como outras instituições de pesquisa, de acordo
com a agência de notícias estatal Xinhua.
Ao mesmo tempo, o vice-diretor da Comissão Municipal de Saúde de Xangai, Yi Chengdong, disse que os cientistas chineses desenvolveram uma vacina na plataforma de mRNA que entrará em testes clínicos também em abril.
Yi apontou que ele foi
desenvolvido com base em proteínas virais derivadas das proteínas estruturais
de um vírus.
Produtos para
diagnóstico foram aprovados
Enquanto isso, três
novos produtos usados em testes de diagnóstico para detectar o coronavírus
foram clinicamente aprovados e aplicados em Xangai, disse hoje Zhang Quan,
diretor da Comissão de Ciência e Tecnologia da cidade.
Até o momento, pelo
menos 3.326 pessoas morreram de covid-19 na China dentre as 80.881 infecções
por SARS-CoV-2 registradas desde o início da epidemia.
SAÚDE Do R7, com EFE