Quinta feira, 22 de outubro de 2020.
Reunião sobre o assunto foi realizada nesta quinta feira, 22/10. Foto: Vitor Silva / Botafogo.
Dirigentes do Botafogo
se reuniram no centro do Rio de Janeiro, na tarde desta quinta-feira, para dar
ciência aos candidatos à presidência do clube sobre o andamento do projeto da
S/A. Caso não saia, o clube tem um plano B: Pedido de recuperação judicial. O
prazo para a conclusão do projeto foi estipulado até o fim de dezembro de 2020.
Participaram do
encontro o presidente Nelson Mufarrej; o vice-geral Carlos Eduardo Pereira; o
vice-jurídico Domingos Fleury; o vice-executivo e candidato à presidência
Alessandro Leite; os membros do comitê gestor (Carlos Augusto Montenegro,
Claudio Good, Ricardo Rotenberg e Manoel Renha); o presidente do Conselho
Deliberativo, Edson Alves; o presidente do Conselho Fiscal, Sérgio Cerqueira; o
advogado André Chame, que faz parte do grupo de trabalho da S/A; e Durcesio
Mello, candidato à presidência. O vice de finanças Luis Felipe Novis está fora
do Rio de Janeiro e não participou. O também candidato Walmer Machado não
esteve presente. Ele justificou o não comparecimento.
O projeto S/A encontra
dificuldade na captação de recursos. A outra possibilidade é a entrada com o
pedido de recuperação judicial, que consiste no fato do Botafogo ter todas as
receitas liberadas, sem sofrer nenhum tipo de penhora. O clube precisaria
apresentar aos credores um plano de pagamento dentro do prazo de seis meses.
Seria realizada uma assembleia para votação entre os credores.
Atualmente, o clube
consegue sobreviver financeiramente até dezembro, por conta a ação do
Ministério Público e do Sindicato dos empregados em clubes do Estado do Rio de
Janeiro (Sindeclubes). A justiça determinou que não seja penhorado nenhum valor
até R$ 29 milhões proveniente da CBF e da TV Globo, para garantir o pagamento
dos salários aos jogadores e funcionários. Fonte: Super Rádio Tupi / Rio de Janeiro.