Domingo, 03 de maio de 2020.
Jogador do Flamengo
começou no Defensor Sporting, mas desde criança torcia pelo Peñarol, onde atuou
Pedro Rocha, que disputou 4 Copas do Mundo.
Arrascaeta hoje defende o Flamengo, mais um dia... |
No Uruguai, todo
menino que é apaixonado por futebol tem duas escolhas, se quiser se tornar
jogador. Uma é aderir à maioria e, desde cedo, colocar a faca nos dentes, na sola
dos tênis gastos se ralar nos carrinhos e na gana de vencer divididas.
Outra, é se sobressair
neste emaranhado de pontapés e ímpeto de combate em busca da vitória. Esse
caminho é a escolha da minoria, mas, nele, diante de tantas adversidades, são
forjadas as maiores pérolas, da estirpe de Pedro Rocha, Enzo Francescoli e
Giorgian de Arrascaeta.
E nestes tempos de
pandemia, Arrascaeta, atual craque do Flamengo, revelou sua paixão por um
destes times uruguaios, na qual a luta sempre foi complementada por um toque de
talento, em toda história.
Desde cedo, ele
acompanhou com fervor o Peñarol, cujas cores amarela e preta homenageiam a
locomotiva Rocket, vencedora de um concurso na Inglaterra no século 19, fazendo
em menor tempo o percurso entre Liverpool e Manchester.
Quando jovem,
Arrascaeta viu, com emoção, o time, oriundo de ferroviários, conquistar o 47º
título nacional de sua história, em 2003, com os iniciantes Pablo Javier
Bengoechea e Fabián Estoyanoff, atuando junto com nomes como José Luis
Chilavert (em seu último jogo pelo clube naquela passagem de um ano), Cristian
Rodríguez, Joe Bizerra e o artilheiro Carlos Bueno.
Ele não escondeu esse
envolvimento até mesmo para o portal La
Voz del Tuerto (@lavozdeltuerto), direcionado a torcedores do Defensor
Sporting, clube onde Arrascaeta começou no futebol, segundo o El País.
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