Quarta feira, 22 de janeiro de 2020.
O clube alemão não vai comprar o meia, peça-chave da Seleção. Depois da
decepção no Barcelona, jogador, instável, não empolga na Alemanha.
Coutinho. Sem confiança, não consegue
render na Seleção.
Preocupação para Tite - Reprodução/Twitter
Uma péssima notícia para Tite.
O treinador da Seleção
sabe, melhor do que ninguém, o quanto Philippe Coutinho é um jogador emotivo.
Ele precisa estar se
sentindo valorizado, reconhecido.
Questionado,
pressionado, tem seu rendimento diminuído. Se abala facilmente,
caso não se sinta seguro.
Foi assim, por
exemplo, na Copa da Rússia. Quanto mais se
esperava dele, seu desempenho mais decepcionou.
Foi Neymar simulando
faltas e rolando no gramado de um lado. Do outro, Coutinho se submetendo à
marcação, desaparecendo dos jogos.
Ele assumiu várias
vezes ter um sonho como atleta.
Atuar no Barcelona. Era obcecado.
Mesmo no auge da
carreira, jogando bem demais sob o comando de Jürgen Klopp, forçou sua
saída do Liverpool.
Foi a contratação mais cara da história do time catalão.
120 milhões de euros,
R$ 558 milhões. Mais 15 milhões de euros, R$ 69,9 milhões, até 2023.
Coutinho acreditou que
faria uma dupla histórica com Messi. Só que o brasileiro rende mais do meio
para a esquerda, setor ocupado pelo argentino, que não quis saber de
revezamento. Philippe que jogasse pela direita. Foi o que aconteceu. O
desempenho de Coutinho foi fraco. Fora o abalo psicológico de não ter o apoio
que esperava na Catalunha.
Uma temporada bastou.
Além de decepcionar, desafiou a
própria torcida do Barcelona.
E lá foi ele emprestado ao Bayern de Munique.
Outra vez, o jogador
teve um rendimento instável. Nas partidas mais importantes do clube alemão,
desempenho questionável. Tanto que o sério jornal Bild divulgou hoje.
O Bayern não vai
exercer o seu direito de compra. Não irá
gastar 120 milhões de euros, R$ 558 milhões com Philippe Coutinho. Ele será
devolvido ao Barcelona.
A imprensa espanhola
já avisa que o clube não o quer de volta. E busca outra equipe para ficar com o
meia.
Tudo isso quando Tite
começará neste ano a disputar as Eliminatórias e formar a base do time que disputará
a Copa do Qatar. Ele tem em Coutinho uma peça-chave. Mas tem plena noção o
quanto precisa do jogador confiante, feliz, animado. Isso depende muito do
clube onde está. O pior é que, na posição, não surgiu grandes jogadores. A
grande esperança era Lucas Paquetá. Mas ele se tornou reserva, dispensável no
Milan.
Tite seguirá apostando em Coutinho.
Mas sabe que, enquanto
o jogador não arrumar uma equipe que o valoriza, será mais um problema para a
Seleção. Esse é um efeito colateral da geração mimada, que tem Neymar como
exemplo, como o grande privilegiado na CBF. Coutinho é um coadjuvante
obediente. Mas que precisa de confiança para jogar. O Bild acaba de desmoronar
sua autoestima...
Fonte: R7.com
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