Quarta feira, 1º de março de 2017.
Após seis meses dos
Jogos, Rio-2016 deve R$ 90 milhões e quer ajuda do COI.
Após seis meses do fim
dos Jogos Olímpicos, o Comitê Rio-2016 ainda tem uma dívida de R$ 90 milhões
para resolver e encerrar as atividades.
O plano é obter uma
ajuda extra do COI (Comitê Olímpico Internacional) para fechar as contas.
A maior parte desse
montante é com fornecedores, principalmente empresas que montaram instalações
provisórias do evento.
Entre elas, está GL
Events, empresa que disputa a concorrência do Maracanã e que tem concessões
públicas da prefeitura do Rio.
O Comitê Rio-2016
pretende quitar seus compromissos por meio de pagamentos a serem feitos pelo
COI que ainda estavam previstos.
Mas a organização
ainda negocia um aporte extra do organismo internacional para completar o valor
das pendências.
Assim, não teria de
recorrer às garantias públicas dadas pelos governos municipal, estadual e
federal.
Na verdade, o comitê
já recebeu um ajudas extras dos governos, embora em menor volume do que o
esperado.
Quando verificou-se um
rombo no orçamento olímpico, a prefeitura do Rio e o governo federal prometeram
um aporte de R$ 270 milhões, sendo R$ 150 milhões municipais e outros R$ 120
milhões municipais.
Isso foi anunciado
pelo ministro Eliseu Padilha como forma de socorro.
Mas, na prática, só
foram dados R$ 30 milhões da prefeitura do Rio e outros R$ 72 milhões por
estatais.
Ou seja, foi destinado
pouco mais de um terço do total.
A boa venda de
ingressos dos Jogos Paraolímpicos ajudou a reduzir o rombo.
Mas, agora, o Comitê
Rio-2016 luta por esses aportes finais para poder fechar as contas e encerrar o
funcionamento até o meio do ano.
Por Rodrigo Mattos
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