DOMINGO, 13 DE JULHO DE 2014.
A presidenta Dilma
Rousseff escreveu ontem sábado (12) em sua conta no Twitter que o governo não
quer comandar o futebol brasileiro, mas ajudar na sua modernização. Segundo a
presidenta, o futebol não pode ser estatal.
“O futebol, que é
atividade privada, precisa ter as melhores práticas da gestão privada, nas
áreas comercial, financeira e futebolística”, disse Dilma.
A presidenta disse
ainda que o Brasil deve deixar de ser um “exportador” de jogadores. “O Brasil
não quer criar a Futebras. Quer, sim, acabar com a Futebrax e deixar de ser um
mero exportador de talentos”, disse.
Saiba Mais
Aldo defende
fiscalização do Estado no que for de interesse público no esporte. Segundo Dilma, aqueles
que “queriam transformar a Petrobras em Petrobrax, desvirtuam, agora, nossa
posição de apoiar a renovação do nosso futebol”.
Para a presidenta, é
preciso ampliar oportunidades para que os craques brasileiros tenham no país as
mesmas condições do mercado internacional. “As oportunidades devem ir das
divisões de base ao nível profissional. Só assim garantiremos que jogadores de
excelência fiquem no Brasil”, escreveu Dilma na rede social.
Na última quinta-feira
(10), Dilma já havia defendido a renovação do futebol brasileiro e o fim da
“exportação” de jogadores em entrevista à rede de TV norte-americana CNN.
Ontem, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, defendeu
a intervenção do Estado na administração do futebol. Segundo ele, o governo e o
próprio Estado devem recuperar a capacidade de fiscalizar “o que há de
interesse público e nacional na administração do esporte”. Ele negou, porém,
que haja intenção de interferir na administração dos clubes ou entidades que
administram o futebol, como a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Fotne: Agência Brasil
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