DOMINGO, 04 DE MAIO DE 2014.
Oito atletas do Brasil viajaram na madrugada da última
quarta-feira para Taicang, na China, em busca de bons resultados na Copa do Mundo de marcha atlética, neste fim de semana. A estreia
brasileira será na prova dos 50 km, às 21h desta sexta-feira (horário de
Brasília). Mas, para ser um marchador no Brasil, o atleta precisa,
literalmente, manter o rebolado. As dificuldades começaram bem antes do
embarque.
Cláudio Richardson se divide entre o
esporte e o salão de
cabeleireiro (Foto: Reprodução/Inter
TV Cabugi)
Claudio Richardson, de 36 anos, disputa a prova mais longa do
atletismo, a marcha atlética dos 50 km, distância maior que a percorrida na
maratona (42 km). Nove vezes campeão da
Copa Brasil, ele divide sua atenção entre a marcha e a tesoura. Claudio
trabalha como cabeleireiro na cidade em que nasceu, Currais Novos (RN), a 180 km
da capital Natal.
- Não tem jeito né,
não tenho apoio para correr, então tem que manter o salão. Trabalho oito horas por dia cortando o cabelo do pessoal. Tem dia que
são 15 clientes, tem dia que não vem nenhum. É cansativo, mas tento treinar
marcha atlética todos os dias, ou pela manhã ou pela noite - afirmou o atleta
que mantém o salão com a namorada e uma outra sócia.
Globoesporte.com/RN
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