Quinta-feira, 26 de setembro de 2024.
Atlético/MG passou pelo Fluminense na Libertadores - GLEDSTON TAVARES / AFP
A noite desta quarta-feira, 25,
certamente está eternizada na mente dos torcedores do Atlético
Mineiro. Após ser derrotado na ida por 1 a 0, o Galo fez valer a
pressão da Arena MRV e venceu o Fluminense por 2 a 0, cravando vaga na
semifinal da Libertadores, fase em que enfrentará o River Plate,
da Argentina.
O feito, conquistado sob forte apoio
da torcida, resgatou na torcida a memória do título da edição de 2013. Onze
anos atrás, o Atlético pintou de branco e preto a América com duas viradas
memoráveis. Na semifinal, a vítima foi o argentino Newell´s Old Boys, enquanto
na decisão quem sofreu com o poder de reação foi o Olímpia, do Paraguai.
As duas reviravoltas tiveram
desvantagens de 2 a 0 liquidadas e tons dramáticos – inclusive com vitória nos
pênaltis. Contra o time da Argentina, o gol que levou a decisão para as
penalidades saiu após um apagão no Independência.
Já finalíssima um escorregão de El
Tanque Ferreyra, que já havia passado do goleiro Victor, empataria a partida e
praticamente encerraria o sonho alvinegro. Porém, o que ocorreu, aos 42 minutos
do tempo final, foi que Leonardo Silva cabeceou na medida após cruzamento de
Bernard – promessa à época e de volta para tentar reconquistar o continente.
Em todas elas, a trilha sonora da
Massa Atleticana foi a mesma: “Eu acredito!”. E embalada pela mesma música, a
geração que tem Hulk como principal estrela, conseguiu passar pelo Fluminense.
Agora, como impedir que uma torcida tão crente em seu próprio time possa sonhar
com o segundo título da Libertadores? Fé não vai faltar.
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