Terça feira, 15 de março de 2022.
O Saudi Media Group,
da Arábia Saudita, teria feito uma oferta de 2,7 bilhões de libras
(aproximadamente R$ 18 bilhões) para comprar o Chelsea, que pertence ao
magnata russo Roman Abramovich, divulgou a imprensa inglesa nesta
segunda-feira.
Segundo informações da
emissora americana CBS Sports, a iniciativa seria liderada por Mohamed
Alkhereiji, diretor do grupo de mídia e CEO da empresa de engenharia Engineer
Holding Group. O milionário, que estudou no Reino Unido, é um torcedor fanático
do Chelsea. Ele não teria ligações com o governo da Arábia Saudita, um dos
quesitos que travou a venda do Newcastle no fim do ano passado.
A proposta envolveria
ainda uma reforma no Stamford Bridge, estádio do clube, e investimentos no
futebol feminino. No momento, Alkhereiji ainda não tem garantias bancárias para
o negócio, mas um de seus parceiros seria Mohammed bin Khalid Al Saud, um dos
diretores da Saudi Telecom Company (STC), a empresa estatal de telecomunicações
do país. Al Saud, sim, tem ligações com o governo saudita, e a STC não pode
entrar oficialmente no negócio.
A proposta seria
de uma
das 20 partes interessadas na compra do Chelsea, número revelado pela
emissora britânica "BBC". Além dos sauditas, o investidor imobiliário
Nick Candy e um consórcio dos industriais Todd Boehly e Hansorj Wyss seriam
outros fortes candidatos.
No sábado, a Raine
Group, consultoria que toca a venda do Chelsea, enviou comunicado a
interessados na compra do clube garantindo que o processo de venda seguiria
normalmente. Após sanções a Abramovich, os Blues vêm atuando sob uma licença
especial do governo e tiveram que congelar vendas de ingressos e produtos
oficiais, negociações de transferências e contratos e até mesmo a venda do
clube em si, mas o governo britânico se mostrou aberto a facilitar o processo. Fonte: O Globo
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