Quarta feira, 16 de junho de 2021.
Por Agência Futebol Interior.
BAP ainda deu exemplos para comparar a situação do futebol, sem público, e de outros lugares que já recebem pessoas.
O Flamengo sempre esteve ao lado daqueles que apoiam a
presença de torcedores nas arquibancadas durante o período de pandemia.
Vice-presidente de relações externas do Rubro-negro, Luiz Eduardo
Baptista, conhecido com BAP, subiu o tom e falou em
“hipocrisia” e “decisão política” para demonstrar seu descontentamento com
portões fechados.
“Não existe nenhuma
informação técnica que se oponha a isso. É uma decisão política. Se fosse o
contrário, não poderíamos estar em nenhum desses outros lugares com
aglomerações muito mais claras”, disse o dirigente ao jornalista Venê
Casagrande.
“O único lugar que
continua não podendo ter público nenhum é o estádio de futebol. Vamos comparar
com o shopping: o shopping é fechado, tem ar condicionado e a gente não sabe se
aquele ar é reciclado… eu acho que não é. Você fica em um shopping raramente
menos de uma hora. O que se diz é que em um ambiente fechado, 15 ou 20 minutos
é o suficiente para você estar contaminado. No entanto, está liberado. Porque
um estádio de futebol [com capacidade] entre 50 e 70 mil pessoas você não pode
colocar 20 ou 30% da capacidade?”, opinou.
“Se você achar: ‘ah, o
cara indo no estádio vai pegar covid’. Mas no shopping ele não pega? No transporte coletivo não pega? Quando
a gente olha os transportes todos os dias, em ônibus, metrô e trens, e quando
você fala em defender vidas, isso é uma vergonha. Então nós entendemos que no
estádio de futebol, você poderia perfeitamente ter um retorno com 30% do
público, com afastamento maior do que determina-se para shoppings. Seria
absolutamente possível”, completou BAP.
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