Sexta feira, 15 de janeiro de 2021.
MP pede a condenação
dos envolvidos, incluindo o ex-presidente do Flamengo, por incêndio culposo que
terminou em mortes, além de lesão corporal grave dos três sobreviventes.
Por Gabriela Moreira — Rio de Janeiro
Perto de completar
dois anos do ocorrido, o Ministério Público do Rio denunciou onze pessoas pelo
incêndio que matou dez adolescentes da base do Flamengo em 8 de fevereiro de
2019. Entre os denunciados estão o ex-presidente do clube Eduardo Bandeira de
Mello, quatro pessoas da empresa que forneceu os contêineres que pegaram fogo,
funcionários do clube e prestadores de serviços.
Embora parte dos problemas identificados pelas investigações tenha ocorrido em 2019, às vésperas do incêndio, nenhum dirigente da atual gestão - que assumiu o clube em janeiro daquele ano - foi denunciado.
Em junho de
2019, a
Polícia Civil indiciou oito pessoas. A denúncia feita nesta sexta-feira
pelo MP tem três novos nomes, entre eles o de Carlos Noval, que era diretor da
base do Flamengo e atualmente ocupa o cargo de gerente de transição da base. Os
fatos questionados sobre sua conduta dizem respeito ao cargo que exercia na
gestão anterior.
O Ministério Público
também pede que os denunciados sejam condenados a "reparar os danos"
sofridos pelas vítimas.
Quem foi
denunciado:
- Eduardo Bandeira de Mello -
ex-presidente do Flamengo
- Márcio Garotti - ex-diretor
financeiro do Flamengo
- Carlos Noval - ex-diretor da
base do Flamengo, atual gerente de transição do clube
- Luis Felipe Pondé - engenheiro
do Flamengo
- Marcelo Sá - engenheiro do
Flamengo
- Marcus Vinicius Medeiros -
monitor do Flamengo
- Claudia Pereira Rodrigues - NHJ
(empresa que forneceu os contêineres)
- Weslley Gimenes - NHJ
- Danilo da Silva Duarte - NHJ
- Fabio Hilário da Silva - NHJ
- Edson Colman da Silva - técnico
em refrigeração
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