Quarta feira, 25 de novembro de 2020.
Segundo a Polícia Militar, outras 10
pessoas ficaram feridas; o ônibus levava trabalhadores do setor têxtil para uma
fábrica de jeans em Taguaí.
Uma colisão frontal
entre um caminhão e um ônibus deixou ao menos 41 mortos e 10 feridos na manhã
desta quarta-feira, 25, no interior do Estado de São Paulo. A batida
aconteceu no km 172 da rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho, entre as cidades
de Taguaí e Taquarituba, a 350 km da capital paulista. Segundo informações
da Polícia
Militar, a colisão ocorreu por volta das 6h30, em um local de difícil
acesso. O ônibus, com capacidade para 48 passageiros, transportava
trabalhadores do setor têxtil para uma fábrica de jeans em Taguaí. No entanto,
não há informações se todos os assentos estavam ocupados. Segundo a Polícia
Militar, não há históricos de acidentes graves e com vítimas na região próxima
ao acidente. O Corpo de Bombeiros de Piraju, município também do interior
do Estado e que fica a cerca de 60km do local, atua na região, sendo as vítimas
encaminhadas para hospitais das cidades de Taguaí, Taquarituba e Fartura. Ao
todo, cinco viaturas e 19 membros do Corpo de Bombeiros de São Paulo, bem como
da Polícia Militar, SAMU, ambulâncias municipais da região e a polícia
científica atuam no local. A rodovia já foi liberada para tráfego normal de
veículos.
Em entrevista à Jovem
Pan, o médico da Santa Casa de Taquarituba, Gabriel Ortega, responsável
pelo atendimento de seis vítimas do acidente, afirmou que o hospital aguarda
transferência dos pacientes em estado grave. “Recebemos seis vítimas, sendo que
duas, infelizmente, já chegaram em óbito. Três pessoas estão em estado grave na
UTI e uma vítima está internada na nossa enfermaria com apenas escoriações. As
vítimas que estão internadas em estado grave ainda não tem identificações,
então ainda não conseguimos conversar com familiares. Mas, por enquanto, elas
estão conosco, aguardando remoção para um serviço com complexidade maior,
porque elas estão precisando de um recurso que não temos aqui.”
De acordo com Ortega, os ferimentos mais comuns entre as vítimas estão relacionados com a parte neurológica. “Absolutamente todos os pacientes que chegaram e estavam graves ou que já chegaram em óbito tiveram traumatismo crânio encefálico grave. O único paciente que não teve traumatismo foi o que teve apenas escoriações e está na enfermaria. Então o recuso que a gente precisa agora é um suporte intensivo voltado para essa parte neurológica. Por isso, estamos nos mobilizando com os hospitais da região para realocar os pacientes”, afirma. O médico reforça que os pacientes não possuem identificação. “Algumas pessoas vieram até aqui para tentar fazer algum tipo de reconhecimento, mas os pacientes não foram reconhecidos. Então a dúvida [sobre as vítimas] permanece.” Fonte: Jovem Pan / São Paulo
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