Sexta feira, 25 de setembro de 2020.
Vice-jurídico do Rubro-Negro falou com exclusividade nesta sexta-feira (25 de setembro) ao FOX Sports Rádio.
O Flamengo vive um caso de surto de Covid-19 no seu elenco. Para a partida contra o Barcelona de Guayaquil, no Equador, pela Conmebol Libertadores, o Rubro-Negro já teve muitos desfalques. Agora, para o confronto contra o Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro, o problema é maior. Ao todo, são 16 jogadores do elenco, até o momento, que testaram positivo e serão desfalques. Por isso, o clube carioca já entrou com o pedido de adiamento do jogo no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Em entrevista exclusiva ao FOX Sports Rádio desta sexta-feira (25 de setembro), Rodrigo Dunshee, vice-presidente jurídico do Flamengo, afirmou que a CBF está tomando a decisão sem olhar para o lado médico.
"A gente entende que a CBF se apegou a um regulamento e não observou os laudos médicos, que determinavam que não houvesse essa partida", começou por falar o dirigente, que depois disse que falta 'sensibilidade' à entidade.
"Tenho todo respeito pela CBF, mas está faltando sensibilidade a eles num momento de surto. Protocolos existem, são ótimos. Mas, podem ter situações delicadas, como foi em uma viagem de oito dias. O que não aconteceria aqui no Brasil".
E continuou: "A
CBF não está sendo mãe, está sendo madrasta. Ela tomou uma decisão sem olhar o
lado médico e só olhou o regulamento. A questão é que é 99% médica e 0%
regulamento", finalizou.
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