Sexta feira, 18 de setembro de 2020.
Ministério da Saúde
tem em mãos proposta de retorno gradual de torcedores sem visitante, até 30% do
público e em meados de outubro. Clubes já se manifestaram e pressionam pelo
retorno.
A CBF enviou para o
Governo Federal estudo com proposta de retorno do público aos estádios
de futebol. Nesta semana, chegou às mãos do general Eduardo Pazuello, que
foi empossado como novo Ministro da Saúde depois de quatro meses como interino
na pasta, documento sobre o retorno gradual dos torcedores em jogos de futebol,
o que está proibido desde o início da pandemia de Covid-19.
Jogos estão sem público por conto novo cononavírus. Foto: Divulgação/ Corinthians.
Em paralelo à
iniciativa da CBF com o Governo Federal, a Federação Estadual de Futebol do
Estado do Rio de Janeiro (Ferj), depois do primeiro
encontro no Rio de Janeiro para discutir o retorno do futebol com público,
promove nova reunião com a Prefeitura e o Governo do Rio com a mesma intenção.
A fase 6, no Rio, já prevê menos restrições na cidade.
Nem o Ministério da
Saúde nem a CBF se manifestam sobre o assunto.
Mas a proposta engloba
as seguintes diretrizes iniciais:
- Como? Premissa número 1: Com
estádio liberado para até 30% da capacidade de público. A número 2: sem
torcida visitante, apenas com o público do mandante.
- Quando? A proposta que o Ministério da Saúde
analisa não trata de data específica, mas a estimativa é em meados de
outubro.
Alguns clubes ouvidos
pelo ge reforçaram que existe desejo pelo retorno do público, pela necessidade
de arrecadação. Aguardam também os primeiros resultados de retorno às aulas em
alguns lugares no país e ressaltam também a abertura de diversas atividades da
economia.
A CBF evita se
manifestar, mas defende uniformidade da decisão para ter equilíbrio técnico. Ou
seja, se voltar o público no Rio de Janeiro, o ideal seria que todos clubes
pudessem receber torcedores também em seus estádios.
Ainda não há protocolo montado sobre esse retorno. A intenção do Ministério da Saúde é ter novos elementos de estudo da CBF, auxílio dos clubes e mais informações para embasar a iminente liberação de público. O Ministério da Saúde não deu prazo de resposta. O presidente Jair Bolsonaro é entusiasta da ideia. Por Eduardo Deconto e Raphael Zarko — Rio de Janeiro
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