Sábado, 26 de setembro de 2020.
Tribunal Regional do
Trabalho do Rio decretou, neste sá
Foto: Wellington Campos / Super Rádio Tupi)
A CBF entrou na
Justiça para cassar a decisão do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de
Janeiro, emitida neste sábado (26/09), em que suspende
a partida entre Palmeiras e Flamengo, válida pela 12ª rodada do
Campeonato Brasileiro.
Neste momento, a
partida está suspensa, no entanto, esse cenário pode mudar a qualquer instante,
caso a CBF obtenha êxito nos tribunais. Se a decisão do TRT for mantida e a
partida for disputada mesmo assim, a Confederação Brasileira de Futebol e o
Flamengo terão que pagar R$ 2 milhões cada, em função do descumprimento da
ação.
A CBF afirma que, pelo
artigo 116 do regulamento geral da entidade, a decisão final sobre questões
envolvendo disciplina e competições desportivas deve ser tomada pelo Supremo
Tribunal de Justiça Desportiva, que, na última sexta-feira (25/09), negou
o pedido do Flamengo de adiamento da partida e manteve o confronto
contra o Palmeiras para este domingo, às 16h00.
Vale ressaltar que o
TRT acatou a ação feita na última sexta-feira, pelo sindicato que representa
funcionários de clubes do Rio de Janeiro, o Sindeclubes, na qual solicitou-se o
adiamento da partida, devido aos casos de coronavírus no rubro-negro. O
objetivo da pedida é que o jogo só seja realizado após todos os empregados da
equipe carioca possam cumprir quarentena.
A decisão é assinada
pelo juiz do trabalho Filipe Olmo. No documento, o sindicato vê “risco elevado
de contágio”, já que 21 profissionais estão escalados pelo clube para o jogo e
muitos deles estiveram na viagem do Flamengo ao Equador, quando aconteceu o
surto de contaminação de coronavírus na delegação.
Importante frisar que o presidente do sindicato é o
funcionário de segurança do Flamengo, José Pinheiro dos Santos. De acordo com ele, a ação partiu dos
próprios empregados rubro-negros, preocupados com a segurança da partida.
Ao todo, 36 pessoas da delegação rubro-negra contraíram o coronavírus desde a viagem ao Equador, sendo 19 jogadores e 17 funcionários, dentre eles o presidente Rodolfo Landim, o vice de futebol Marcos Braz e o técnico Domènec Torrent. Por Wellington Campos, Bruno Almeida e Matheus Emanuel / Super Tupi/RJ.
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