Segunda feira, 27 de julho de 2020.
Direção fez reunião
com Torrent. Conversará com Hierro. Depois, com Carvalhal. Jesus mostrou: a
modernidade está com treinadores europeus.
Marcos Braz e Spindel ouvem os conceitos de Domènec Torrent, em Madrid Reprodução. |
Foram duas horas de
reunião com Domènec Torrent. Um jantar em restaurante luxuoso.
Em Madrid, o
ex-auxiliar de Pep Guardiola explicou seus conceitos de futebol e o que
pretende fazer, se for escolhido para treinar o Flamengo.
Falou ao vice de
futebol, Marcos Braz, e ao diretor executivo de futebol, Bruno Spindel.
Braz e Spindel
seguirão em Madrid. E terão um encontro com Fernando Hierro, ex-capitão e
estrela do Real Madrid, que foi técnico da Espanha na Copa da Rússia.
Depois, voltarão para
Lisboa para jantarem com Carlos Carvalhal, treinador português, que acabou de
fazer história. Classificou o pequeno Rio Ave pela primeira vez para a Liga
Europa.
Se, por acaso, não
forem convencidos por nenhum dos três, a busca seguirá na Europa.
Com o método
consagrado para contratar executivos em grandes empresas e não em clubes de
futebol, o da entrevista.
Felipão foi o último treinador do Brasil a assumir um grande europeu. Há 11 anos. Reprodução do Twitter. |
Mas por que não tentar
Luiz Felipe Scolari, Dunga, Renato Gaúcho, Cuca, Mano Menezes, Luxemburgo, por
exemplo?
Por influência
absoluta de Jorge Jesus.
Nas conversas mais
diretas que teve com Marcos Braz, homem que controla o futebol do clube, ele
foi claro.
Não via no treinadores
brasileiros conceitos táticos para seguirem seu trabalho no Flamengo. Não por
incompetência.
Carvalhal na classificação do Rio Ave para Liga Europa. Reprodução Twitter |
Mas por falta de
intercâmbio com a Europa, que é o continente mais avançado taticamente.
Não por acaso venceu
as últimas quatro Copas do Mundo.
As ponderações de
Jesus foram convincentes.
Ele quer que seu
trabalho vencendor siga na Gávea.
Aos 66 anos e com
contrato de três anos no Benfica, Jesus é bem prático.
Ele não voltará a
trabalhar no Flamengo, a morar no Brasil, pela idade.
Goleada por 5x0, na Libertadores, mostrou a diferença em Jesus e Renato Gaucho. Reprodução Sportv |
E quer ver a maneira
moderna, intensa, vibrante, 'europeia' do time rubro nego, seguir se impondo no
Brasil e na América Latina.
Fazendo do clube
referência, obrigando os outros clubes a também se modernizar dentro dos
gramados.
E, de acordo com
Jesus, não seria com Luiz Felipe Scolari, Dunga, Renato Gaúcho, Cuca ou Mano
Menezes que o Flamengo seguiria à frente taticamente.
Os grandes líderes do
time, como Filipe Luís, Rafinha e Diego Alves são respeitados pela diretoria.
Mas não tiveram influência nesta busca por treinadores estrangeiros.
Por COSME RÍMOLI Do R7
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