Sábado, 11 de abril de 2020.
Presidente da Fenapaf, que assinou acordo em 2017 por período de 66h
entre jogos, conta que levou ideia a presidente Caboclo e a Ferj: “Os atletas
são sensíveis ao que está se passando”
Acordo de 2017, ainda na gestão Del Nero (na ponta da mesa), foi homologado no Tribunal do Trabalho em São Paulo. Ao lado de Del Nego, Felipe Augusto Leite, presidente da Fenapaf - Foto: Lucas Figueiredo / CBF |
Em meio a discussões de clubes e federações sobre encaixes do
calendário 2020, a Federação Nacional dos Atletas de Futebol encaminhou
sugestão à CBF para adequar o acúmulo de compromissos do ano em cenário de
possível falta de datas na temporada com a pandemia do coronavírus. Pela
manutenção de acordos e dos empregos do futebol brasileiro, Felipe Augusto
Leite disse que a Fenapaf defenderia a redução do intervalo entre os jogos de
66h para 48h.
A flexibilização desse intervalo entre as partidas se daria em comum
acordo entre federações, a CBF e a Fenapaf, que foi quem homologou esta regra
junto à entidade nacional do futebol em 2017. Desde então consta no Regulamento
Geral de competições da CBF a vedação para clubes e atletas atuarem sem
intervalo mínimo de 66h. Em alguns estados, como no Rio, a Ferj prevê intervalo
mínimo de 60h.
Por Raphael Zarko — GE/ Rio de Janeiro
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