Quinta feira, 16 de abril de 2020.
Atenção senhores e
senhoras investidores e empreendedores: está pronto para ser fabricado um respirador
pulmonar capaz de tratar casos graves de Covid-19, com monitoramento
remoto. Ou seja, o equipamento evita contágio e tem licença pronta para
produção.
Respirador pulmonar com tecnologia touch screen criado pela Inova UFPB ao custou de 2,7% do mercado. |
E melhor: a R$
400 a unidade, quando o disponível no mercado é 37 vezes mais caro, ou
R$ 14.800. Significa que a universidade pública consegue produzir o
equipamento gastando 2,703% do que custa o aparelho mas barato no
mercado. Imagina o tamanho da balbúrdia!
A
notícia está no portal da UFPB. Os interessados devem entrar em
contato com a Inova – Agência UFPB de Inovação Tecnológica,
responsável pelo invento, para obter a permissão. O contato é pelo email:
A patente está
liberada para produção em escala empresarial. Por conta do aumento da
demanda por equipamentos desta natureza, em meio à projeções de aumento
vertiginoso de casos graves de síndrome respiratória, devido ao contágio pelo
coronavírus.
O ventilador
pulmonar desenvolvido na UFPB faz uso da tecnologia touch-screen,
é equipado com sistema multibiométrico e tem conectividade wireless.
Assim, é possível acessá-lo, monitorá-lo e operá-lo em tempo real, remotamente,
por meio de aplicativo em dispositivos móveis como smartphones.
A Inova garante
que é também de rápida montagem e programação, sendo possível operá-lo em 60
segundos. Outro detalhe é que ele não é apenas um respirador de emergência,
pode ser um substituto perfeito para os aparelhos convencionais atualmente
disponíveis.
Railson Ramos, Mario
Ugulino, Válber Almeida, Tiago Maritan e Marcos Alves formam o time de
inventores, que levaram 48 horas – pasmem! -, para
criar o equipamento. Como se diz aqui no Recife, esses paraibanos tiram
onda!
As primeiras imagens
do respirador já circulavam nas redes sociais no dia 30 de março. Em 1º de
abril, pedido de patente foi redigido. No subsequente, protocolado junto
ao INPI –Instituto Nacional da Propriedade Industrial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário