Somingo, 22 de março de 2020.
Ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta. Foto; Rodrigo Nunes / MS |
Em um pronunciamento
neste domingo (22), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pediu ao
público que não compre o remédio cloroquina como maneira de se prevenir contra
o coronavírus.
Ele também pediu "equilíbrio" nas políticas tomadas para enfrentar a
pandemia.
"Toda farmácia
tem um farmacêutico responsável, precisamos que todos eles sejam responsáveis
de fato e não vendam a cloroquina sem receita. É um remédio importante para
pacientes com malária, lúpus e artire reumatoide e eles não podem ficar
sem", disse Mandetta.
O ministro ressaltou
que a substância tem fortes efeitos colaterais, que "podem ser mais graves
que uma gripe" e, caso sua eficácia contra a covid-19 seja comprovada,
deve ser usada em casos mais graves da doença. A cloroquina pode causar dores
de cabeça, vômitos, diarreia e, nos piores casos, até problemas cardíacos.
Equilíbrio nas
ações
Além disso, Mandetta
pediu "equilíbrio" nas ações que estão sendo tomadas localmente para
tentar evitar uma propagação ainda maior do coronavírus no Brasil. "Temos
que ter equilíbrio para tomar ações com planejamento", disse o ministro em
seu pronunciamento.
"Senão, faz com
que o remédio seja mais amargo que a situação", ele falou, ao comentar as
diversas ordens de quarentenas que estão sendo emitidas por governadores e
prefeitos.. "É fácil dar a ordem de parar difícil é reabrir depois."
Ele afirmou que tem preocupação
com as cadeias de produção, especialmente de ventiladores e respiradores para
atender às demandas dos hospitais do Brasil e até mesmo de outros países.
Fonte: Portal Do R7
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