Sábado, 15 de fevereiro de 2020.
Não é por acaso que a
fartura de contratações findou em 2020. O clube se enquadrou ao Fair Play Financeiro.
Não corre o risco do Manchester City.
As "doações" da Crefisa acabaram. Clube está dentro do Fair Play Financeiro |
Desde o ano passado,
quando a Uefa deixou claro que estava investigando as transações e,
principalmente o patrocínio, do Manchester City, o Palmeiras recuou.
As transações
milionárias, bancadas com o auxílio da Crefisa, terminaram. O ex-executivo
Alexandre Mattos gastou mais de R$ 200 milhões em contratações. Fracassou na
busca pela Libertadores.
Serviu de maneira excepcional para desviar o foco.
Sua figura egocêntrica
chamou a atenção da mídia, quando a diretoria acompanhava as investigações e, a
provável punição ao Manchester City, do xeque Mansour bin Zayed Al Nahyan,
vice-primeiro ministro dos Emirados Árabes.
E cessaram também
atitudes como a do ex-presidente Paulo Nobre, bilionário, que emprestou do
próprio bolso cerca de R$ 146 milhões. A juros de 1% ao ano. Quando a taxa que
os bancos cobravam era de 11%.
O que deveria ser pago
em 15 anos a Nobre foi quitado em quatro anos, em 2018.
Esse tipo de transação
financeira hoje em dia seria muito questionada e poderia ser considerada
desigual em relação aos outras equipes, que não têm bilionários como
presidente.
Os e-mails repassados
pelo site Football Leaks, especializado em revelar segredos financeiros de
clubes e atletas, divulgados pela revista conceituada alemã Der Spiegel, foram
definitivos.
O esquema era até simples.
A companhia aérea dos
Emirados, Etihad, anunciava que patrocinava o clube inglês com 67,5 milhões de
libras esterlinas, cerca de R$ 380 milhões. Mas o Manchester City devolvia a
esmagadora maioria do dinheiro à Etihad. E o xeque Mansour bin Zayed Al Nahyan
colocava esse dinheiro do seu bolso no clube, sem impostos.
O patrocínio saía para
a companhia aérea "apenas" 8 milhões de libras, R$ 45 milhões, por
ano. Pouco mais da metade do que a Crefisa paga ao Palmeiras.
Os dois anos de suspensão de competições europeias, impostos pela Uefa ao Manchester
City, assustou a cúpula do Palmeiras. E seus conselheiros principais, os que
apoiam Galiotte. Desde ontem à noite, os telefonemas e trocas de mensagem nos
celulares não param.
Mas veio o recado tranquilizador do presidente.
Não há irregularidade
alguma nos negócios milionários envolvendo o Palmeiras. O clube está dentro das
regras do Fair Play financeiro.
Demissão sumária de Mattos. Fim das inúmeras reformulações do elenco. |
Delações de próprios
conselheiros acabaram com as 'doações' da Crefisa. A patrocinadora pagava pelos
jogadores. Mas o clube tinha a obrigação de devolver o dinheiro em caso de
venda.
Fonte: Portal r7.com
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