Terça feira, 17 de dezembro de 2019.
Narrador, que se
recuperou de um infarto para narrar Mundial de Clubes, não economizou no
ufanismo para “vender emoções” na vitória do Flamengo.
Galvão Bueno convocou outras torcidas para torcer para o Flamengo |
Que o ‘Flamengo seria
o Brasil no Mundial’ todo mundo sabia. Mas precisava tanto na vitória sobre o só modesto Al-Hilal? Capitaneada
pelo narrador Galvão Bueno, rubro-negro assumido, a transmissão do Mundial de
Clubes da TV Globo teve sua dose de ufanismo exagerada nesta terça-feira (17),
no Qatar.
Louvável o esforço de
Galvão, que há nem menos de um mês passava por um infarto, em
muito influenciado pela emoção de rever seu time na final da Libertadores
depois de 38 anos. Ainda em Lima, no Peru, tratou de buscar a recuperação.
Estaria de qualquer jeito na cabine do Mundial de Clubes. Tinha energia pra lá
de acumulada para esta partida.
Mas, mesmo depois de
tantos anos, mesmo depois de ter se assumido flamenguista, ainda é estranho o
chocho grito de ‘gooollll’ quando o time adversário, desta vez o Al-Hilal,
marca. Do empate de Arrascaeta ao gol contra de Al-Bulayhi, passando pela
virada de Bruno Henrique, aí sim, gritos de ‘GOOOOOOOLLLL’.
Além da cobertura como
um todo, há ainda o pedido de Galvão para que torcedores de outras bandeiras
entrem na mesma onda. O ‘vendedor de emoções’, como bem se define em sua
biografia, não pediria nunca para ninguém não assistir ao jogo, mas não precisa
repetir a lorota do ‘bem para o futebol brasileiro’.
“Já vá se preparando!
Será que o Flamengo repete 81?”, disse ao final da transmissão. “Imagine
sábado! Vale título mundial! É do Flamengo? Sim, mas também é do futebol
brasileiro.”
Galvão Bueno e Roger: "É PRA VERMELHO! ENTRADA
CRIMINOSA!"
Comentarista esportivo
Paulo César Oliveira: "Lance de cartão amarelo..."
Que parcialidade
nojenta!
Por André Avelar, do Futebol do R7.
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